O mundo pode até não ter acabado no dia 21/12 do ano passado, mas,
para alguns lugares, a ameaça de sumir do mapa é real e crescente. A
reportagem feita pelo portal Exame.com destaca 10 destinos que podem
desaparecer em breve e revela que eles são colocados em risco por
pressões humanas
Mar Morto
Dono da água mais salgada do mundo e famosa por suas supostas
propriedades medicinais, o Mar Morto está desaparecendo a taxas
recordes. Nos últimos 50 anos, um terço de sua superfície sumiu. Em
2011, a baixa foi de cerca de 1,5 m – a maior e mais rápida já
registrada ao longo de um ano.
A explicação em grande medida vem do aumento da captação de água do seu
afluente, o Rio Jordão, única fonte de água doce da região, usada por
empresas e para irrigação de plantações agrícolas. A evaporação natural
também é um fator que contribui para a degradação do mar.
Grande Barreira de Corais Australiana
Estendendo-se por mais de 2.000 quilômetros ao longo da costa do estado
de Queensland, a Grande Barreira de Corais é composta por quase três mil
pequenos recifes e mais de 900 ilhas no oceano Pacífico. A maior
barreira de corais do planeta vive uma crise ambiental sem precedentes.
Relatório recente mostra que a Grande Barreira de Corais Australiana já
perdeu mais da metade de sua cobertura (50,7%) nos últimos 27 anos. E,
se nada for feito na próxima década, podem restar apenas 5% da formação
no ano de 2022, diz o documento do Instituto Australiano de Ciência Marinha, que sintetizou mais de 2 mil trabalhos científicos sobre o assunto.
Baixo Manhattan
Quando foi atingida pela supertempestade Sandy em outubro, parte de Nova
York, incluindo aí as linhas de metrô, ficou praticamente submersa.
Motivos não faltam para preocupação. Um estudo feito pelo think tank
norte-americano Climate Center, uma entidade especializada em questões
de mudanças climáticas criou um mapa online onde é possível verificar as
projeção da elevação do nível do mar até o final do século em um mundo
em aquecimento constante. Com uma elevação de até dois metros no nível das águas, prevista para 2100, toda a parte baixa de Nova York estaria sob risco de submergir.
Polos
Quatro trilhões de toneladas. Esse é o volume estimado de gelo que
derreteu ao longo dos últimos 20 anos na Groelândia e na Antártica,
segundo um estudo realizado por uma equipe internacional de
pesquisadores apoiados pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA).
O volume de gelo que virou água no período contribuiu para o aumento de
11 milímetros no nível do mar, uma forte evidência do aquecimento
global. Cerca de dois terços da perda está vindo da Groenlândia, e o
restante da Antártica.
Virunga National Park
Criado em 1925, o parque mais antigo da África é também o refúgio do
gorila da montanha, que se encontra sob risco de extinção. Pelo menos
200 animais dessa espécie vivem no parque, localizado na República
Democrática do Congo. Mas eles não estão a salvo. A floresta, que também
abriga refugiados da guerra civil de Ruanda, de 1994, tem sido alvo de
desmatamento e caça ilegal, o que ameaça a sobrevivência dos primatas.
Monte Kilimanjaro, Tanzânia
Estudo recente feito pela Universiade de Ohio, nos EUA, mostra que a
neve do Kilimanjaro, o pico mais alto da África, está “derretendo”.
Segundo os cientistas, os glaciares diminuíram pelo menos 17 metros
desde a década de 60. Eles não sabem precisar, no entanto, se a redução
da camada de gelo é causada pelo aquecimento global ou pela variação
climática natural. Nesse ritmo, a neve do monte pode desaparecer dentro
de 20 anos.
Butão
Encravado entre a China e a Índia, o reino do Butão possui muitas
montanhas e picos nevados, entre eles o Monte Chomolhari ou Jomolhari,
com aproximadamente 7,3 mil metros de altura. O rápido derretimento do
gelo que corre para os lagos nos vales é uma ameaça para as comunidades
da região. Há o perigo das represas nos lagos romperem e causarem
deslizamentos de terra e enchentes, destruindo assim vilarejos locais,
mosteiros e plantações
Savana africana
A mudança no uso da terra, o desmatamento maciço, impulsionado pelo
rápido crescimento da população humana, tem deteriorado as savanas
africanas, segundo um estudo da Universidade de Duke. Agora, alertam os
cientistas, restam apenas 25% de um ecossistema que já foi maior que
todo os Estados Unidos. O ambiente é o habitat natural dos leões, que
estão desaparecendo em ritmo alarmante na África - a população de
felinos diminuiu 68% em apenas 50 anos.
Glacier National Park, Montana
Com mais de 700 quilômetros de trilhas e geleiras, o Glacier National
Park, localizado no estado de Montana, nos EUA, apresenta alguns efeitos
claros do aquecimento global. Segundo estudos de instituições
americanas, os glaciares estão diminuindo e muitas já desapareceram.
Estima-se que havia cerca de 150 geleiras na região em 1850, mas em 2010
havia apenas 25 de grandes dimensões (mais de 25 acres), de acordo com o
Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Ilhas Salomão
As Ilhas Salomão são uma nação insular a leste de Papua-Nova Guiné e que
consiste de quase mil ilhas. Como outros micropaíses insulares, o
aumento do nível do mar é uma grande preocupação para a região.
Comunidades inteiras estão se realocando para evitar catástrofes a
medida que as marés sobem. As ilhas com altitudes mais baixas são as
mais atingidas.
fonte exame.abril.com
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