Assim como em anos anteriores, a Confederação Nacional de Municípios
(CNM) calcula o impacto do salário mínimo nos cofres públicos
municipais. O salário, após decisão do Congresso e do governo federal,
será de R$ 678,00 a partir do dia 1.º de janeiro de 2013. O aumento de
R$ 55,87 - 8,98% - representará um impacto de R$ 1,88 bilhão para as
prefeituras em todo o Brasil. Desde 2003, o acumulado desses impactos
chega a R$ 14 bilhões.
O decreto 7.872/2012, com o novo
mínimo, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), nesta
quarta-feira, 26 de dezembro. O salário mínimo pago atualmente a um
trabalhador é R$ 622. Como a maioria das prefeituras tem baixos
orçamentos, o pagamento dos servidores com a nova remuneração pode
prejudicá-las, alerta a CNM.
“Esta política de aumento do
salário mínimo adotada pelo governo federal se mostrou bastante salutar à
população, mas causa problemas de caixa às prefeituras, porque
pressiona fortemente as folhas de pagamentos, principalmente em regiões
do país onde os Municípios têm baixa arrecadação”, explica o presidente
da CNM, Paulo Ziulkoski.
O levantamento
Para
chegar a esse impacto, a Confederação utilizou os dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempegrados (Caged) e na base de dados da
Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e
Emprego.
A CNM levou em consideração a quantidade de
servidores públicos municipais que recebem até um salário mínimo e meio a
cada ano. Esse número foi multiplicado pelo aumento do salário mínimo. A
estimativa inclui os encargos que são pagos sobre o Salário Base, como o
Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) patronal, o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Salário Família, o Programa de
Interação Social (PIS), o Sistema S, entre outros.
fonte gazerta net
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