O governo federal divulgou nesta quarta-feira (23) no Diário
Oficial da União a nova área oficial do Amazonas, que constata perdas
seguidas de áreas medidas em quilômetros quadrados em apenas 11 anos
para os Estados fronteiriços.
De acordo com a portaria, o Amazonas que tinha 1.570.745,680 quilômetros
quadrados de área até 2001, passou a figurar a partir deste ano com
1.559.159,148 quilômetros quadrados, o que equivale a uma perda de
aproximadamente 11.586,532 quilômetros quadrados, suficientes para caber
com facilidade 144 estádios do tamanho da Arena da Amazônia.
As maiores perdas territoriais foram nos municípios de Envira, Pauini, Ipixuna, Guajará, Eirunepé e Atalaia do Norte.
Segundo o diretor de disseminação de informações do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), Adjalma Jaques, a perda de terra faz
parte da dinâmica dos municípios brasileiros e está ligada a fatores
como mudança no curso de um rio, enchentes muito grandes e construção de
estradas, entre outros.
Ele explicou que há oito anos, o Amazonas moveu uma ação no Supremo
Tribunal Federal (STF) e estimulou municípios da fronteira com o Acre a
pedir revisão dos limites alegando prejuízo nos repasses
constitucionais. Porém, o Supremo acabou aprovando que os limites do
Acre fossem estabelecidos pela ‘Linha Cunha Gomes’, na qual consolida a
inclusão de 1,2 milhão de hectares do complexo florestal Liberdade,
Gregório e Mogno ao território do Acre.
“Importante destacar que esta é uma questão antiga, na qual o IBGE
apenas acatou a decisão do Supremo que definiu os limites do Acre com
base nos marcos históricos”, completou Adjalma.
Redução territorial
De acordo com a nova portaria, o município de Envira, localizado na região sudoeste do Estado, na calha do Juruá, fronteira com o Acre, foi o que mais perdeu espaço entre as cidades do interior do Amazonas, tendo seu território reduzido de 13.369,29 quilômetros quadrados, em 2001, para os atuais 7.499,327 quilômetros quadrados a partir deste ano.
De acordo com a nova portaria, o município de Envira, localizado na região sudoeste do Estado, na calha do Juruá, fronteira com o Acre, foi o que mais perdeu espaço entre as cidades do interior do Amazonas, tendo seu território reduzido de 13.369,29 quilômetros quadrados, em 2001, para os atuais 7.499,327 quilômetros quadrados a partir deste ano.
Já Pauini, localizada na região Sul do rio Purus, também fronteira com o
Acre, foi outro que viu seu território municipal ser reduzido de
43.263,39 quilômetros quadrados, em 2001, para os atuais 41.610,058.
Apesar das inúmeras perdas, o Amazonas segue como o maior Estado
brasileiro, superando em território as regiões Sul e Sudeste somadas.
Com sua área, o Amazonas seria maior que os países da América do Sul e
da Europa, com exceção da Argentina e da Rússia, além do Brasil. Se
fosse um país, o estado seria um dos 20 maiores do mundo em extensão
territorial.
Fonte: Em tempo
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