
A festa foi organizada por alunos de cursos da UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Havia mais de mil pessoas dentro da boate na hora que o fogo começou. As chamas podem ter sido provocadas por um sinalizador, lançado do palco por um integrante da banda que se apresentava.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, lamentou o acontecido em um vídeo publicado na internet momentos antes de embarcar para Santa Maria.
— Recebemos hoje pela manhã esta notícia terrível de uma tragédia gravíssima na cidade de Santa Maria. Em luto ao Rio Grande, em luto ao Brasil, em luto à cidade, neste momento estou me dirigindo para lá para acompanhar o trabalho da Brigada Militar, dos bombeiros, da Polícia Civil, do Instituto Geral de Perícias. Também para compartilhar o luto da cidade, que é um luto de todo o Rio Grande, de todo o nosso País.
O delegado Sandro Meinerz falou, em entrevista à rádio Guaíba, que havia uma única saída na boate, o que dificultou a evacuação do local.
— É um acesso muito pequeno. Havia muita gente lá dentro. A porta virou um funil e eles tiveram dificuldade para sair. As pessoas, na hora do pânico, usam de todas suas forças para sair e muita gente acabou morrendo por causa disso.
Ele ainda acrescentou que a Polícia Civil procura pelos proprietários da Kiss. As primeiras testemunhas devem ser ouvidas neste domingo.
Os feridos foram levados ao Hospital Universitário, Pronto Atendimento do Patronato, Hospital de Guarnição e Hospital de Caridade.
Ainda nesta manhã, policiais trabalhavam também para conter familiares que estiveram no local em busca de informações. Muitos quiseram entrar na casa noturna e tiveram que ser impedidos.
Pelas redes sociais, pessoas convocavam doadores de sangue, ajuda de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem para os hospitais.
O estudante de medicina Murilo de Toledo Tiecher estava na boate Kiss, em Santa Maria (RS), na madrugada deste domingo (27). Ele escreveu em uma rede social que os seguranças dificultaram a saída dos clientes logo que o fogo começou. Ao menos 245 pessoas morreram e outras 48 permaneciam hospitalizadas até o início desta tarde. Murilo ainda disse que as pessoas só conseguiram deixar o local depois que derrubaram os funcionários, que insistiam em cobrar as comandas.
— Eu fui uns dos 50 primeiros a sair. No início do tumulto, tentaram segurar as portas, com os seguranças, e manter as pessoas ali pra que não saíssem da boate. Não sei se pensaram que era uma briga e não queriam que saíssem sem pagar.
Murilo ainda contou que quando conseguiu chegar ao lado de fora ajudou outras vítimas.
— [Nós] ajudávamos quem ainda estava preso lá dentro, puxamos muita gente pra fora até os bombeiros chegarem. O sentimento de impotência foi forte.
A suspeita é de que as chamas começaram durante uma apresentação pirotécnica. Uma foto publicada por um DJ que se apresentaria na casa
Para a polícia, a falta de saídas de emergência e de extintores de incêndio fez com que mais pessoas morressem. O delegado Sandro Meinerz esteve no local e falou, em entrevista à rádio Guaíba, sobre os problemas que os clientes tiveram.
— É um acesso muito pequeno. Havia muita gente lá dentro. A porta virou um funil e eles tiveram dificuldade para sair. As pessoas, na hora do pânico, usam de todas suas forças para sair e muita gente acabou morrendo por causa disso.
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, lamentou o acontecido em um vídeo publicado na internet momentos antes de embarcar para Santa Maria acompanhado da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos.
— Recebemos hoje pela manhã esta notícia terrível de uma tragédia gravíssima na cidade de Santa Maria. Em luto ao Rio Grande, em luto ao Brasil, em luto à cidade, neste momento estou me dirigindo para lá para acompanhar o trabalho da Brigada Militar, dos bombeiros, da Polícia Civil, do Instituto Geral de Perícias. Também para compartilhar o luto da cidade, que é um luto de todo o Rio Grande, de todo o nosso País.
A presidente Dilma Rousseff antecipou o retorno de uma viagem ao Chile para ir a Santa Maria neste domingo. Ela colocou à disposição do Estado toda a estrutura do governo federal para prestar atendimento às vítimas.
Os corpos das vítimas fatais foram levados para o Centro Desportivo Municipal. Alguns deles puderem ser identificados visualmente pelos parentes ou porque estavam com documentos, mas outros vão precisar de outros recursos para o reconhecimento.
fonte r7
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