Acadêmica de medicina foi espancada e teve rosto mordido antes de ser morta em Cobija

A jovem Francisca Patrícia Alves (27), natural do estado de Rondônia e que iniciava os estudos de medicina na cidade de Cobija, capital de Pando (Bolívia), teve sua vida interrompida na noite deste domingo, dia 31 de Março, após ser assassinada pelo seu companheiro no apartamento onde estavam vivendo.
A notícia abalou e assustou todos os colegas e a direção da Universidade Amazônica de Pando – UAP, ao saberem que a jovem teria sido assassinada de forma cruel pelo companheiro identificado pelo nome de Júnior Sales, e que teria usado uma arma branca (faca), para atingi-la por cerca de 15 vezes.
O companheiro, após matar Patrícia, teria tentado o suicídio utilizando a mesma arma contra seu abdômen, mas ainda foi encontrado agonizando por policiais bolivianos. O homem ainda teria sido agredido por pessoas após saberem do corrido. Os policiais conduziram Júnior para o lado brasileiro na cidade de Brasiléia, que por sua vez, devido o estado de saúde ter sido considerado grave, foi conduzido para Rio Branco durante a madrugada.
assassinato
Neste tempo, Patrícia ainda teria agonizado ainda por alguns minutos antes de receber socorro, mas foi a óbito devido os ferimentos pelo corpo. Um dos detalhes que chamou atenção dos médicos forenses de Cobija, seria os ferimentos causados por espancamento e mordidas pelo rosto e parte do corpo.
A causa do assassinato teria sido o rompimento do relacionamento por parte da vítima, mas não foi aceito pelo acusado. Júnior responderá pelo crime doloso, quando há intenção de matar.
O corpo da vítima foi transladado para a cidade de Rio Branco, onde seria realizado novos exames cadavérico no Instituto Médico Legal – IML, para em seguida ser liberado aos parentes e ser levado ao estado vizinho de Rondônia.
Foi informado também que, o crime ocorrido no lado boliviano não prescreve no lado brasileiro. O acusado está detido em flagrante delito e escoltado por policiais num leito do hospital em Rio Branco e sua prisão preventiva já foi pedida pelo delegado titular de Brasiléia, Cristiano Bastos.

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