Durante
uma bebedeira no último sábado (30) com a participação de várias
famílias, três índios entraram em desentendimento e um kulina foi morto,
atingido por um tiro de espingarda disparado por outro kulina, em uma
aldeia em Feijó, a 408 kms de Rio Branco.
Não
se sabe as razões que levaram Budé, morador da aldeia Marinã, a atirar
contra dois índios, provocando a morte de Francisco Kulina e ferimentos
em Josimar Kulina.
A
distância, e o difícil acesso ao local por causa das chuvas
dificultaram a chegada da tripulação do helicóptero João Donato, de
propriedade do Governo do Estado, até a vítima, que foi levada para o
Pronto Socorro do Hospital de Base.
O helicóptero João Donato tentou fazer duas tentativas de pouso, mas
devido as instabilidades climáticas, a aterrissagem só pode acontecer
nesta quinta-feira na aldeia Coqueiro. O transporte levou duas horas
para chegar à capital acreana. Josimar levou um tiro no braço e no
abdômen.
De acordo com o presidente da Federação Estadual dos Povos Hunikui do Acre, Ninawá Hunikui, que estava no 7° Batalhão de Engenharia e Construção do Exército para acompanhar o caso, o primeiro homicídio por motivo de bebedeira aconteceu em 2009 na região. "Desde 2009, quando apareceu o primeiro homicídio por motivo de bebedeira nessa região a situação é tensa. Quando eles não bebem a convivência das aldeias é tranquila", diz.
Ninawá defende que seja feito um trabalho nas aldeias contra o alcoolismo.
fonte Agência ContilNet
De acordo com o presidente da Federação Estadual dos Povos Hunikui do Acre, Ninawá Hunikui, que estava no 7° Batalhão de Engenharia e Construção do Exército para acompanhar o caso, o primeiro homicídio por motivo de bebedeira aconteceu em 2009 na região. "Desde 2009, quando apareceu o primeiro homicídio por motivo de bebedeira nessa região a situação é tensa. Quando eles não bebem a convivência das aldeias é tranquila", diz.
Ninawá defende que seja feito um trabalho nas aldeias contra o alcoolismo.
fonte Agência ContilNet
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