O corregedor geral da Justiça do Acre, Pedro Ranzi, informou nesta
sexta-feira (17) que vai investigar o suposto apoio que juízes teriam
prestado ao governador Tião Viana, devido a repercussão das prisões
efetuadas durante a operação G-7. A reunião aconteceu no gabinete do
governador na última quarta-feira (15), onde um grupo de maçons, entre
eles dois magistrados, prestaram apoio a Viana.
Uma nota da Grande Loja Maçônica do Estado do Acre (Gleac) foi entregue
ao governador, afirmando que a Ordem tinha por obrigação apoiar o
progresso da humanidade, combatendo a corrupção. Além disso, a Gleac
também confirmou os votos de confiança à administração de Tião Viana.
Ranzi informou que estava fora do estado e ainda não tinha tomado
oficialmente conhecimento do caso, mas confirmou que se forem
verdadeiras as informações, os dois juízes podem sofrer punições. "Se
forem reais as informações, temos que abrir procedimento
administrativo", explica.
No artigo 36, item III, da Lei Orgânica da Magistratura é vedado ao
magistrado "manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre
processo de julgamento, seu ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre
despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada a crítica
nos autos e em obras técnicas ou no exercício do magistério.
Em resposta, a assessoria do governo afirmou que os juízes foram ao
encontro representando a Grande Loja Maçônica do Estado do Acre. A Loja
Juruá Força e Trabalho de Cruzeiro do Sul se posicionou contrário ao
apoio.
Loja Maçônica repudia o uso do nome da Ordem em apoio político
O delegado do Grão-Mestrado do 8º Distrito Maçônico da Loja Juruá Força
e Trabalho, Cleomilton Azevedo, repudiou o encontro político
protagonizado por alguns representantes da Maçonaria. De acordo com
Azevedo, o ato foge dos conceitos e valores seguidos pela Ordem.
Segundo o delegado, a Maçonaria é orientada a não manifestar-se a
respeito de qualquer política partidária. "Protesto porque a Maçonaria
tem como objetivo tornar feliz a humanidade através do amor,
aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, igualdade e respeito à
autoridade e crença de cada um. Porém, esta tolerância não abrange a
corrupção e nada que venha prejudicar a outrem", diz
fonte g1
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