Pastor Marcos Pereira é preso por seis estupros

O pastor evangélico Marcos Pereira da Silva, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias, foi preso pela polícia carioca, na noite dessa terça-feira (7),  em um de seus carros, um Passat, na Rodovia Presidente Dutra, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A prisão foi em cumprimento a dois mandados de prisão expedidos contra ele, com base em acusações de estupro de fiéis de sua igreja.
De acordo com o delegado Márcio Mendonça, titular da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), as denúncias tiveram início a partir da investigação que apura as acusações que o coordenador do Afroreggae, José Júnior, fez em 2012 sobre  envolvimento do pastor com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. 
mi_9693455185007664     
O delegado ainda contou à imprensa que o nome de Marcos Pereira está ligado a quatro casos de homicídio – um deles seria o de uma mulher que teria descoberto as suas “orgias”. “Na maioria das vezes, o pastor dizia que elas, as mulheres, estavam com o demônio no corpo, e que, por isso, teriam que manter relações com uma pessoa santa. No caso, ele.” contou Márcio Mendonça.
De acordo com o inquérito, as vítimas relataram que o pastor agia com violência e que obrigava mulheres a fazer sexo com mulheres e homens a transar com homens. Uma das vítimas contou que foi estuprada dos 14 aos 22 anos, e outras três disseram que os abusos ocorreram quando ainda eram menores de idade.
Conforme as investigações, as orgias eram realizadas num apartamento na Avenida Atlântica, próximo ao Copacabana Palace. O imóvel pertence à Assembleia de Deus dos Últimos Dias e está avaliado em R$ 8 milhões. “Ele fazia uma verdadeira lavagem cerebral. As vítimas achavam que estavam erradas e tinham que se purificar” completou o delegado.
Pelo Twitter, o coordenador do Afroreggae, José Júnior, elogiou a Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) pela prisão do pastor. “Quero agradecer a NOVA GESTÃO da DCOD pelo excepcional trabalho nessa prisão. Dr. Márcio Mendonça num curto espaço de tempo arrebentou”, afirmou José Júnior.
Após sua prisão, por meio de advogados e parentes o pastor convocou os fieis para protestarem, na porta da delegacia, contra a prisão que ele considera ilegal. Apesar do apelo, apenas 40 pessoas, entre familiares e funcionários da igreja estiveram no local      
fonte     www.bhaz.com

Postar um comentário

0 Comentários