A um ano das eleições, Acre já tem seus candidatos ao Palácio Rio Branco



Recém-saído de uma das eleições municipais mais acirradas dos últimos anos, quando o prefeito de Rio Branco foi definido no segundo turno pela primeira vez, o Acre já está nos preparativos para o pleito que escolherá o futuro governador em 2014. A um ano da largada da campanha eleitoral, os acreanos já sabem quem serão os principais candidatos.

Assim como em 2012, a tendência é de polarização entre PT e PSDB, as duas siglas que mais saíram fortalecidas das urnas. O governador Tião Viana (PT) é o candidato natural à reeleição. Esta semana o presidente do partido, Leonardo Brito, confirmou o nome de Tião à reeleição, postura esta que o PT vinha postergando.

Um dos motivos apontados para a declaração foi o resultado da pesquisa Delta/AC24horas, na qual o governador perdeu sua ampla vantagem em comparação com seus adversários da oposição. Tião Viana aparece com 36% das intenções de voto em Rio Branco, contra 31% de Márcio Bittar (PSDB).

A seu favor Tião terá a ainda boa avaliação popular, que tende a recuperar à medida que 2014 se aproxime, e a sempre eficiente máquina, capaz de assegurar importantes apoiadores em todo o Estado.

Primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Bittar terá sua pré-candidatura oficializada em setembro pelo tucanato. Desde o fim do ano passado ele vem se preparando para a disputa. O PSDB contratou empresa de consultoria para elaborar uma radiografia social e econômica do Acre.

Será a partir deste estudo que os tucanos elaborarão seu plano de governo. Também pela oposição, o senador Sérgio Petecão (PSD) articula a construção de sua candidatura. Ele quer fazer de 2014 a recuperação política após carregar nas costas o peso da malfadada campanha de Fernando Melo (PMDB) à prefeitura de Rio Branco.

Na pesquisa Delta Petecão tem a preferência de 17% dos eleitores. Usando de sua influência política em Brasília, ele tenta arregimentar o apoio de partidos que hoje estão na base de Tião Viana. O PTB já está definido ao lado do senador. O PSB, segundo ele, também é questão de tempo.

Para enfraquecer Márcio Bittar, Petecão tenta abocanhar uma das principais estrelas tucanas: o candidato derrotado à prefeitura, Tião Bocalom. O senador prometeu a ele todo o apoio numa candidatura ao Senado, em troca de formar palanque.

A um ano das eleições os candidatos estão disponíveis para apreciação pelo eleitorado. Até a metade de 2014 os desafios serão a construção de apoios dos partidos para o tempo de TV e a construção de bons palanques nos municípios mais importantes.

fonte http://www.agazeta.net/

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