Bebê corre risco de amputação da mão por causa de erro médico


Uma mulher indígena Kaxinawá vive momentos de desespero com a possibilidade de que seu bebê de 8 meses tenha a mão amputada em função de um erro médico cometido no Hospital de Santa Rosa do Purus.
O bebê foi transferido para Rio Branco e está há 36 dias internado no Hospital da Criança.
Os médicos ainda tentam evitar a amputação do membro, mas a situação é preocupante. Com dificuldade para dominar a língua portuguesa, o casal se manifesta contrário à amputação.
Após realização de exames, o que foi feito a partir da retirada de uma parte do tecido necrosado, a mãe ficou assustada e guardou a filha em uma bolsa estilo canguru usada nas aldeias, e não permite a aproximação de médicos ou enfermeiros.
Aplicação errada de um soro teria provocado necrose na mão da criança/Foto: Escos da Notícia
Os pais, Bristo Lopes Nonato Kaxinawá e Maria Pinheiro Kaxinawá, seriam moradores da aldeia Porto Rico, no município de Santa Rosa do Purus. Eles chegaram à sede do município a fim de que a filha recebesse atendimento médico para curar um quadro de febre e tosse.
Com o diagnóstico de pneumonia, deu-se início ao tratamento e a criança foi internada. 
Mas, durante a aplicação de um soro pelo técnico em enfermagem Francisco Silva Santos, um erro provocou inchaço na mão do bebê de sete meses, evoluindo para um processo de necrose que avança em direção ao braço.
Diante disso, a criança foi encaminhada para a Casai (Casa de Apoio à Saúde Indígena), na avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, e posteriormente internada. 
fonte  www.contilnetnoticias.com