Brasiléia volta a ter mais 1000 refugiados haitianos em busca de ajuda humanitária


Não se tem notícias de quando a situação poderá ser amenizada. O que se sabe é que os haitianos continuam chegando e e já ultrapassou a casa dos 1000 refugiados neste final de semana. Eles buscam o visto de entrada no Brasil.
O Acre é o único estado brasileiro que possui um local para receber os haitianos que estão fugindo da pobreza de seu País que foi devastado pelo terremoto de 7,3 graus na escala Richter que deixou 300 mil mortos e mais de 90% da população desabrigada.

Aproximadamente 146 mil haitianos continuam, contudo, vivendo em situação de extrema pobreza espalhados em cerca de 270 campos de refugiados no país, segundo dados da OIM (Organização Internacional de Migrações). Para fugir dessa vulnerabilidade, estão procurando outros países.

O Brasil então se tornou um dos poucos que estão deixando entrar esses refugiados a procura de uma nova vida. Nesse meio, muitos estão se amontoando num abrigo improvisado na cidade de Brasiléia.

Mesmo depois de visitas de várias autoridades e comitivas de senadores, quase nada foi feito para mudar a situação, mesmo diante da insatisfação dos moradores da região que já estão olhando para a situação com outros olhos, já que o tempo está passando e o caso está se tornando permanente.

Uma simples ida ao banco ou ao correios vem se tornando um problema para os munícipes, que se sentem quase que excluídos ao ter que esperar cerca de 200 ou mais refugiados serem atendidos. Já outros passaram a não frequentar alguns lugares públicos por sentirem algum tipo de medo.

Segundo o responsável pelo refúgio, Damião Borges, esse período de final e início de ano tem uma significativa redução de contratações dos imigrantes. “Por isso que o número aumentou muito no refúgio nos últimos meses e já está esperando empresas do sul para contratar”, disse o representante dos Direitos Humanos. 

fonte alto acre