ENFERMEIRO ESTUPRAVA PACIENTES EM HOSPITAL DE MANAUS

Investigador explica os detalhes das acusações e dá voz de prisão. (Imagens: Wallace Brayan)

Policiais Civis do 3º Distrito Integrado de Polícia prenderam por volta das 14h30min, desta terça feira, 14, dentro do Posto de Saúde Lourenço Borges, no Japiim, o enfermeiro Ronaldo Augusto Ferreira de Souza, de 42 anos.
O Servidor Público Municipal é casado e é acusado de ter estuprado uma menor de 14 anos de idade, no dia 18 de novembro de 2013, tendo tido relações com a mesma dentro da UBS do Posto de Saúde Lourenço Borges, no bairro Japiim.
Unidade de saúde onde ocorriam os estupros.

A menor contou em depoimento que o enfermeiro não deixou a sua mãe entrar no consultório para acompanha-la, e que lá dentro foi dopada pelo mesmo e abusada em seguida.
No dia 30 de dezembro de 2013, outra vítima procurou o 3º DIP e disse que o enfermeiro trancou a porta do consultório médico e usando de violência obrigou a mesma a tirar a roupa, pegou em suas partes íntimas e só não consumou o ato porque no ato da penetração, alguém bateu na porta, assustando o agressor.
A vítima de 20 anos afirmou em depoimento que Ronaldo ameaçou dizendo que se contasse o ocorrido, iria sofrer consequências graves.
As vítimas fizeram o reconhecimento do acusado através de fotos, e o Dr. Guilherme Antoniazzi, Delegado do 3º DIP, representou pela prisão Preventiva do enfermeiro, sendo atendido prontamente pelo Dr. Genesino Braga Neto, Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal de Manaus.
Em sua decisão, o Magistrado ressaltou que o acusado denota periculosidade, uma vez que utiliza do ambiente de trabalho para a prática de atos ilícitos, como a prática do crime de exercício ilegal da medicina, recomendando o afastamento provisório do convívio social, como garantia da ordem pública.
O enfermeiro nega o estupro, mesmo sendo reconhecido pessoalmente pelas vítimas do caso.
Ronaldo será encaminhado para exame de Corpo de Delito e será encaminhado para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, onde aguardará decisão judicial.
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Fonte:http://www.portaldoholanda.com.br