Essa informação foi repassada pela escrivã ad hoc, Gracilene de Freias, durante uma reunião realizada na Câmara Municipal, para debater a gravidade do sistema de segurança pública do Município de Feijó. Segundo a vereadora a situação da Polícia Civil é bastante complicada e o Governo do Estado tem a obrigação de resolver. Deixar como está, é querer desativar um órgão tão importante que cuida da parte investigatória na área criminal, não podemos permitir que uma delegacia estivesse à deriva por falta de profissionais e materiais de atendimento a sociedade. De acordo com os relatos da escrivã “ad hoc” existem cinco escrivães disponíveis no Estado, que poderia está à disposição da delegacia de Feijó, mais a falta de compromisso por parte do Governo afunda a segurança no Município. Preocupada com a situação de uma possível paralisação total da delegacia de Polícia, A Vereadora Matildes, vai comunicar ao Secretário de Segurança Pública Dr. Ildo Reni que o Escrivão de Polícia não é insubstituível. A Lei afirma que qualquer um, até mesmo do povo, pode exercer a função desde que seja devidamente nomeado Escrivão AD-HOC (Código de Processo Penal - Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal). Após a nomeação o Escrivão "ad hoc" passa a ter FÉ PÚBLICA e assim poderá elaborar certidões e autenticar peças e documentos pertinentes a função de Polícia Judiciária. A parlamentar vai aguardar uma resposta por parte do Governo caso contrária, vai aderir toda e qualquer manifestação que venha de encontro aos anseios da sociedade