Saindo de Coari, no Amazonas, a 360 quilômetros de Manaus, a primeira balsa com 450 toneladas de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) chegou em Rio Branco na manhã deste sábado (8). O gás de cozinha seguiu para a distribuidora, onde será engarrafado e deve abastecer o estado, que sofria com a falta do produto devido as condições da BR-364, pelos próximos 10 dias. Em coletiva na semana passada, o Corpo de Bombeiros chegou a dizer que o gás embalado no Acre também poderia ser distribuído para Porto Velho. No entanto, a Fogás usará outra rota para assegurar o abastecimento em Rondônia Para o governador Tião Viana, a reativação das hidrovias é um passo à frente para a economia do Acre. "Uma alternativa econômica que ficou esquecida ao longo da história. Quando surgiu a integração rodoviária, houve uma ruptura brusca com a hidrovia. Agora ela é retomada em uma hora de necessidade. Esperamos que ela não desative mais", destacou
Ainda segundo Viana, mais um carregamento com 450 toneladas chega ao Acre dentro de 10 dias, não havendo necessidade de preocupação com o desabastecimento. "Nós estamos em uma hora de expectativa, tensa, é verdade, mas com muita responsabilidade para que não haja crise no abastecimento. Não havendo uma precipitação, uma ação de ansiedade de ninguém, com consumos desnecessários, não haverá falta de produtos para a população", afirma. De acordo com o presidente da Fogás, Jaime Benchimol, o GLP chegou em boa hora. "Estávamos absolutamente sem produto. Ontem passamos o dia sem produto em função da dificuldade de tráfego. Nos próximos dias teremos gás suficiente para atender toda a população do estado do Acre. Neste prazo acredito que outra carreta estará aqui", informa. Benchimol esclarece que não houve aumento de preços em nenhum momento por parte da Fogás. "A despeito do aumento substancial de custos não só nosso, como em toda a cadeia de revenda, nós não aumentamos. Houve alguns aumentos na parte final da cadeia de revendas, que são compreensíveis, pois nossos revendedores também têm gastos elevados", explicou. fonte g1