Responsáveis pela invasão da Defla serão punidos, afirma comandante da Polícia Militar

O comandante da Polícia Militar, coronel José dos Reis Anastácio se reuniu com o secretário de Segurança Pública do Acre, Reni Graebner para tratar sobre os conflitos ocorridos na noite deste sábado (1) entre policiais militares e civis, na Delegacia Central de Flagrantes (Defla).
A reunião aconteceu ainda na noite de ontem. Anastácio disse à Agência ContilNet que já instaurou um processo para apurar a invasão na Defla, e que os responsáveis pela confusão generalizada serão punidos.
Anastácio garante que não existe nenhuma rivalidade entre as policias Civil e Militar. “Nós sempre formos unidos, e este fato ocorrido hoje não irá mudar isso”, afirma.
Invasão da Defla
A prisão de um sargento da Polícia Militar ocorrida na noite deste sábado (1) causou um grande tumulto na Delegacia Central de Flagrantes (Defla), quando dezenas de militares invadiram o local para resgatar o colega.
O sargento foi preso, segundo o delegado Leonardo Santa Bárbara, porque se recusou a fazer o teste do bafômetro em um motorista suspeito de dirigir alcoolizado.
O sargento, pivô do conflito, disse que não fez o bafômetro no motorista porque ele teria se recusado a fazer o teste.
O delegado Alcino Junior informou na noite de ontem que o sargento resgatado pela Polícia Militar é considerado um foragido da Justiça.
A rua onde está localizada a Defla ficou congestionada, com dezenas de veículos da polícia, e de curiosos, engarrafando o trânsito.
A todo o momento ouvia-se os policiais militares dizendo: polícia civil não entra aqui!
A confusão durou cerca de três horas, e depois de muita discussão entre os policiais, o sargento foi resgatado em um carro da Polícia Militar e levado para local não divulgado.

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