Regado a bebida e música. ocupantes de lancha de luxo fazem orgia

Ocupantes da lancha “Magnitude” escandalizaram ontem famílias que estavam na praia da Ponta Negra. Às 16h, quando o balneário estava lotado, a embarcação parou próximo à área restrita para banhistas, e três mulheres que estavam a bordo tiraram os biquinis e começaram a dançar e mostrar as partes íntimas em direção à praia. A embarcação ficou no local por cerca de meia hora sem a intervenção do Corpo de Bombeiros ou da Polícia Militar (PM), que mantinha agentes na área.
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Fotos de Clóvis Miranda/Acritica.com
Além das cenas de nudez, crianças, adolescentes, mães e pais de família que tomavam banho na Ponta Negra, assistiram a gestos obscenos protagonizados pelos ocupantes da “Magnitude”. De acordo com o supervisor de área da 19ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), tenente Almeida, um barco do Corpo de Bombeiros chegou a abordar a lancha para que saísse da área restrita para banhistas, fato este não testemunhado pela equipe de A Crítica.
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advogado criminalista Alberto Simonetti Cabral Neto explicou que o comportamento dos ocupantes da lancha agride o artigo 233 do Código Penal Brasileiro (CPB) e configura ultraje público ao pudor, que prevê pena de 3 meses a um ano de detenção, ou multa. “Em tese, pelo episódio narrado pelo jornal, o ato foi criminoso e cabe pena ou multa, além de que ao presenciar o acontecimento, tanto o Corpo de Bombeiros, quanto a Polícia Militar deveriam ter intervido para cessar a situação”, disse Simonetti.
Insistência
A reportagem também flagrou o desrespeito dos banhistas as normas de segurança. Muitas pessoas insistem em permanecer na água após as 17h, horário limite permitido para banho pelo Corpo de Bombeiros. Mesmo com a abordagem dos salva-vidas, alguns ainda voltaram para dentro do rio.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, Antônio Dias, existem casos isolados de desrespeito, mas a maioria da população vai embora após às 17h. “Os banhistas também vem respeitando a área limite para banho, é raro os casos daqueles que insistem em permanecer, geralmente são casos de pessoas que ingeriram bebida alcoólica”, disse. Após as 17h, o Corpo de Bombeiros não permanece na praia, e a segurança do local fica sob responsabilidade da Guarda Municipal e da PM.
Motoristas se queixam de flanelinhas
Motoristas e banhistas que usam o estacionamento do Complexo Turístico da Ponta Negra, naZona Oeste, criticam a ação dos guardadores de veículos que cobram taxas entre, R$ 2 a R$ 5, e em alguns pontos do calçadão, até R$ 10 para vigiar os automóveis.
Para o serventuário da Justiça, Admilton Medeiros, 31, a cobrança é abusiva e sem garantias. “Você mal coloca o pé fora do carro e já tem um flanelinha na porta. E eu acredito que se pago impostos, tanto a prefeitura, quanto o Governo do Estado deveriam investir na segurança daqueles que querem vir a Ponta Negra, pois se a gente paga eles é porque tememos pela segurança do veículo”, desabafou.
Emison Barbosa Dutra, 31, autônomo, contou que há dois meses deixou o veículo sob os cuidados de um flanelinha e, quando retornou, os objetos do interior do veículo haviam sido levados. “Na hora de pagar aparecem vários, mas quando violam o teu carro, não aprece um para se explicar. Isso é ridículo”, avaliou.
Em janeiro, o novo gestor do Complexo Turístico da Ponta Negra, Carlos Valente, afirmou que a retirada dos guardadores de carros seria uma das primeiras ações de sua gestão. “Os flanelinhas não ficarão lá. O estacionamento público é dos usuários públicos e ele não será privatizado”, disse Valente à época.
fonte  http://www.ac24horas.com/