Com prisões superlotadas, detidos se amontoam no chão da Defla; parentes reclamam

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Há 4 dias, pelo menos 18 detentos estão presos nas celas da Delegacia de Flagrantes (Defla) por falta de espaço na penitenciária de Rio Branco. A informação foi repassada por familaires dos presos, que afirmam que ainda não se sabe quando os presos serão transferidos para o presídio.
Segundo os parentes, três deles teriam sido presos no dia 27, e os outros no dia seguinte (28). Por lei, eles deveriam ter passado um período máximo de 24h nas celas da delegacia, antes de serem enviados à penitenciária.
Parentes teriam afirmado, ainda, que eles não estão tendo a quantidade de refeições garantidas por lei e estão há vários dias sem tomar banho. Ainda segundo um familiar, o odor dentro das celas da Defla é insuportável, pois os buracos sanitários estão entupidos pela falta de água, tendo os presos que fazer suas necessidades em cima das fezes acumuladas de outros detentos, e ficarem sujos, pois na cela falta papel higiênico, escovas de dente e vestuário.
Para beber água, agentes de polícia estariam juntando garrafas PET, do lixo, para enchê-las com água e entregar aos detentos. Outra questão é com relação às mulheres, que sofrem o constrangimento de compartir sua intimidade com os presos do sexo masculino, já que na delegacia não há celas diferenciadas.
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Os riscos com a superlotação de presos na celas coloca em xeque a segurança dos funcionários e das vítimas; o pequeno contingente de policiais, somado ao fato do portão permanecer aberto, constantemente, devido ao grande fluxo de ocorrências, facilita as invasões protagonizadas por criminosos que estão fora das grades e resolvem resgatar seus comparsas, aproveitando, ainda, o fato de que a distância das celas até o portão é de cerca de 10 metros.
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Em maio, a juíza Luana Campos interditou os presídios por falta de sistema de segurança contra incêndio e pânico, circuito interno de segurança, além de irregularidades higiênico-sanitárias, como esgoto a céu aberto e ambiente insalubre.
Nesta mesma época, o secretário Renir Graebner teria garantido que em 45 dias o governo faria as adequações e reformas do FOC e da penitenciária de Senador Guiomard, além da conclusão da obra do presídio feminino, aquisição de novas tornozeleiras e equipamentos para melhorar as condições de trabalho dos agentes penitenciários.
fonte www.contilnetnoticias.com.