O aumento dos juros foi o instrumento escolhido pelo governo para tentar diminuir a inflação. A taxa que recebeu o ajuste foi a Selic, utilizada nas transações bancárias que influencia os juros de todas as operações na economia.
A tendência é de que quando as taxas do país estão altas, o consumidor tende a comprar menos, o que reflete na queda da inflação.
Considerando o cenário econômico desenhado para 2015, quase metade dos empresários, 48%, não está otimista quanto à política escolhida para combater a inflação, afirmando que o aumento dos juros tende a estimular a entrada de capital especulativo na economia e a desestimular o setor produtivo, dificultando o investimento em projetos.
No setor automobilístico, com o aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), o preço dos veículos deve subir em média 4,5%.
Mesmo com essa perspectiva, o diretor de uma concessionária em Rio Branco, Lartes Silveira, espera que o aumento dos juros não influencie o endividamento do consumidor. “Acredito que a taxa de endividamento deve se manter o mesmo de 2014, ou seja, sem alterações”.
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