De acordo com a mãe da vítima, Neuzemir Pereira, de 51 anos, o homem já havia sido denunciado pela vítima por violência doméstica. "Ele era violento demais, batia muito nela e quando eu reclamava das agressões, ele me agredia também", conta.
A mãe conta que Arenilda estava indo embora de casa, quando foi abordada pelo marido em uma bicicleta. Segundo a mãe, ela foi obrigada a montar na bicicleta e teria sido levada para um matagal, onde o homem a esfaqueou e também cortou todo o seu cabelo.
O policial civil Giovane Pereira, que esteve na ocorrência, confirmou ao G1 que o cabelo da vítima estava bem curto e que ela estava ferida com vários golpes de faca. "A polícia trabalha com várias hipóteses. Quando chegamos lá, a área já estava isolada pela PM, mas foi possível ver vários golpes de faca, uns mais profundos, outros nem tanto e o corte no cabelo".
Neuzemir acredita ainda que a arma usada pelo agressor tinha uma substância que acelerou a morte da fila. "Eu ouvi dizer que a faca estava envenenada com açacu [árvore cujo látex é venenoso e usado para matar peixes]. Algumas pessoas disseram que ouviram o pedido de socorro, mas na hora que chegaram ela já estava morta", relata.
Mãe de três filhas, Neuzemir clama agora por justiça. "Minha filha foi morta de forma cruel. Eu preciso de muita justiça", desabafa.
O marido da vítima não teve o nome divulgado, mas a Polícia Civil confirmou que, juntamente com a Militar, está fazendo buscas pelo suspeito desde o momento do crime. O corpo da vítima ainda aguarda autópsia no Instituto Médico Legal (IML), em Rio Branco, para constatar se a morte foi decorrente das facadas ou da possível substância venenosa que estaria na faca.
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