A líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Acre, deputada Eliane Sinhasique, ocupou a tribuna para propor que os presidiários do Estado sejam submetidos à vasectomia reversível. “Eles precisam parar de procriar”, afirmou ao defender a polêmica medida.
A deputada alegou que a esterilização de presidiários seria uma boa medida para evitar um problema social. Ela disse que os presos “continuam engravidando as moças aqui fora e essas crianças já nascem com os pais presos”.
“Nós não podemos fazer de conta que este problema não existe. Precisamos colocar o dedo na ferida. Essas pessoas que estão atrás das grades precisam parar de procriar”, acrescentou.
A sugestão surgiu após a visita de uma comissão parlamentar visitar os centros socioeducativos. Eliane Sinhaisque foi duramente criticada.
O deputado Jenilson Leite (PCdoB) classificou a ideia como um "projeto de castração coletiva”. Daniel Zen (PT), líder do governo, considerou a ideia absurda.
“Eu só ouvi falar em proposta de higienização social em regimes fascistas ou totalitários. Só ouvi falar de algo assim quando queriam acabar com um povo, como foi o caso dos judeus durante o nazismo. Isto é um completo absurdo", reagiu Zen.
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