Desde a semana passada, homens do 4º Batalhão de Infantaria e Selva (4º BIS), estão realizando a Operação Curare, que tem como objetivo combater os crimes da fronteira, com a realização de postos de bloqueios nas rodovias acreanas e operação nos rios da região.
A operação é ampla, que abrange todo o Estado e cerca de 500 homens do 4º BIS estão envolvidos na ação. O comando do 4° BIS, conta com apoio da policia federal, polícia militar, civil e toda a força nacional
Especialmente em Feijó o exército já realizou várias prisões de pessoas envolvidas com tráfico de drogas, crime de descaminho, que são pessoas que compram produtos sem nota fiscal, no mercado negro. Além disso, a operação militar prendeu várias pessoas praticando crimes ambientais.
As operações acontecem nas rodovias e em todos os rios do estado. No alto Rio Envira foi realizada a prisão de várias pessoas e apreendida uma grande quantidade de madeira retirada de forma ilegal. Outros foram presos por desmatar área além do permitido em sem a devida autorização. Houve também, casos de prisões de pessoas por de tráficos de animais silvestres em Feijó.
“É importante comunicarmos à população que a gente tem um monitoramento 24 horas via satélite, onde temos condições de visão aérea de todo nosso efetivo na região e identificarmos as áreas de desmates. Com isso temos facilidade de atuarmos qualquer problema de crime ambiental em larga escala”, disse o capitão Rogério.
Mas segundo o Capitão Rogério, que comanda a operação em Feijó, o trabalho do exercito não se resume a repressão apenas. Além levar serviços de atendimento médico e odontológico gratuitos para a população local, também são oferecidos serviços de assessoria jurídica e nutricionistas.
“A gente tem um lema que é “braço forte e mão amiga”. Assim como reprimimos os crimes de todas as naturezas, também realizamos diariamente uma ação social. Durante este período o 4º Batalhão de Infantaria e Selva já realizou duas ações desse tipo. Uma em Capixaba e outra aqui em Feijó e aqui na cidade a procura foi tão grande que fizemos em apenas um dia, com dois médicos, 198 atendimentos, enquanto que o normal seria cerca de 40 atendimentos por cada médico. Então foi um atendimento muito acima da capacidade normal, mas pra gente o importante é que conseguimos amparar pessoas necessitadas e isso nos alegra muito”, finalizou o Capitão.
fonte www.correiodoacre.com