Foram registradas cerca de 50 ocorrências policiais, mas a grande maioria, sem vultuosidade. A maioria das ocorrências foi embriagues alcoólica e perturbação do sossego público, além de tumultos e confusões em via pública.
Houve apenas duas ocorrências mais graves. Uma no primeiro dia de festa quando a policia civil apreendeu uma pistola 380 com 5 munições intactas. A apreensão aconteceu na tarde de sexta feira, praia do Rio Envira, onde centenas de pessoas ocupavam o espaço.
Em uma abordagem normal no carro de um cidadão morador de Sena Madureira, o delegado Samuel Mendes com sua equipe encontrou a arma e prendeu L.G.P. de 32 anos de idade.
Na delegacia o homem apresentou a posse da arma, mas ele não tinha porte. Ou seja, ele poderia ter a arma em casa, mas não poderia conduzi-la. A pistola ficou apreendida. O cidadão pagou R$: 4 mil reais de fiança e foi liberado, mas vai responder pelo crime de porte ilegal de arma de fogo em liberdade.
Outra ocorrência grave que poderia ter resultado em um homicídio acorreu por volta das 4h30 minutos da madrugada desta segunda feira (10) na travessa Benjamin Constant, no cento da cidade, bem na descida do contorno Beira Rio, onde acontecia a festa.
O indígena Antonio Clanildo da Silva Sabino Caxinawá de 21 anos de idade, morador do Bairro Esperança, por muito pouco não tirou a vida de outro índio, Jucelino Carlos Brandão, 27 anos de idade, morador da Aldeia Paredão.
A policia militar foi acionada pela vitima e ao chegar ao local, encontrou os dois indígenas e quando avistou a guarnição, Antonio Clenildo tirou da cintura uma garrucha calibre 36 e tentou se livrar da arma jogando-a em uma moita de capim em um terreno baldio.
A arma estava com um cartucho na câmara e havia sido percutida e que para a sorte de Jucelino, o disparo não ocorreu o que poderia ter tirado-lhe a vida, tendo em vista que segundo a própria vitima a tentativa do disparo foi à queima roupa.
Jucelino disse à policia que é agente de saúde na aldeia Paredão e que há algum tempo teria flagrado Antonio furtando gasolina de um depósito da Aldeia. Mas que segundo ele não denunciou o agente.
Porem na madrugada desta segunda feira, quando Antonio o encentrou já foi perguntando por que Jucelino teria lhe entregado ao Cacique da Aldeia e já sacou a arma efetuou o disparo e que por motivo desconhecido a arma falhou.
O agente foi preso e conduzido com a arma à delegacia de policia e deve responder por tentativa e homicídio.
No demais o festival do Açaí se desenrolou num clima de tranqüilidade e estimativas da prefeitura dão conta de que mais de 20 mil pessoas participaram do evento este ano.
fonte www.correiodoacre.com.