De acordo com o boletim da polícia militar, uma guarnição foi atender a um chamado via 190, dando conta de que um índio teria matado sua esposa na praia em frente ao porto da cidade. Os policiais atravessaram o Rio e ao chegarem na praia encontraram a vítima desacordada, mas ainda estava com vida.
De imediato os policiais a conduziram para o porto da cidade, acionaram o SAMU, que fez os primeiros atendimentos e conduziu, em seguida, a mulher para o Hospital Geral de Feijó.
Acontece que vários índios de aldeias do alto Rio Envira se deslocam para a cidade e acampam na praia que fica localizada em frente à cidade. De acordo com testemunhas, o índio Francisco Paiva teria chegado na praia embriagado e começou a agredir sua esposa em seguida sacou de uma tora de madeira e desferiu um golpe certeira na parte de trás da cabeça da mulher que desmaiou com a pancada.
O agressor se embrenhou em um matagal na proximidades da praia conduzindo a tora de madeira que praticou a lesão corporal em sua companheira. A polícia ainda fez buscas mas não encontrou o homem.
O boletim de Ocorrências foi lavrado e enviada à delegacia de polícia e agora cabe ao delegado de polícia investigar o assunto e certamente punir não só o agente do crime, mas também quem teria vendido bebida alcoólica ao indígena. A lei 6.001, de 19 de dezembro de 1973 também conhecida como o estatuto do Índio prever crime a venda de bebida alcoólica a indígenas.
Lei 6.001
Art. 58. Constituem crimes contra os índios e a cultura indígena:
III – propiciar, por qualquer meio, a aquisição, o uso e a disseminação de bebidas alcoólicas, nos grupos tribais ou entre índios não integrados. Pena – detenção de seis meses a dois anos.
fonte www.correiodoacre.com.
