O crime bárbaro que chocou os moradores do bairro José Hassem em Epitaciolândia no dia 1 de abril, foi elucidado pelos investigadores da Polícia Civil cerca de 24 horas depois que detiveram o adolescente de 14 anos, que é sobrinho da vítima.
Dona Raimunda Salim de Brito, 59 anos, foi encontrada morta no chão da cozinha de sua casa, com vários golpes de arma branca (faca), em meio a muito sangue, e o suspeito teria fugido após o crime.
Com informações de terceiros, o investigadores levaram o jovem para a delegacia, onde inicialmente se acreditava que o mesmo teria tido ajuda de mais alguém para cometer o crime. Devido o seu porte físico, não se acreditava que teria força para tal barbárie.
Durante conversa posteriores, o mesmo passou a dizer que teria tido ajuda e chegou a dar vários nomes. Todos foram levados à delegacia para dar esclarecimentos, mas, se descobria que não tinha nenhuma ligação com o crime.
Já sem argumentos, confessou que havia planejado tudo e que tentou furtar o dinheiro de sua tia, já ela tinha um pequeno comércio na residência, mas não contou que seria surpreendido por ela dentro de casa.
Foi levantado que o jovem já teria praticado furto na casa do avô dias antes e o mesmo vinha sendo monitorado pelos parentes. Após ser descoberto, teria se aproveitado da deficiência da senhora numa das pernas, se apossou de um jarro de porcelana e bateu contra sua cabeça.
Cambaleando, foi para a cozinha e teria tentado pegar uma faca. O jovem lutou para retirar de suas mãos, foi quando cortou um de seus dedos da mão direita. Neste momento, pegou uma outra faca na gaveta da pia e iniciou o ataque contra a mulher que caiu no chão.
Foi quando ficou por cima e desferiu vários golpes pelo corpo até ceifar a vida de sua tia. Entre perfurações e cortes pelo corpo, foram contado mais de 40. Ao sair da casa, foi visto por vizinhos que contou aos policiais que estaria sozinho, o que levou os policiais a encerrar as investigações e passar o caso para o Ministério Público.
O jovem será encaminhado Pousada do Menor nos próximos dias na Capital, onde ficará a disposição da Justiça. Por ser menor de idade, o mesmo poderá ficar detido até os 17 anos e nove meses e depois será posto em liberdade após os 18 anos.
fonte www.oaltoacre.com
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