O Acre celebra, ontem sábado (6), o aniversário de 114 anos do início da Revolução Acreana, movimento que resultou na anexação do território ao Brasil. (Saiba mais sobre a história do conflito aqui). Para celebrar a data, o G1 foi às ruas de Rio Branco, capital do estado, para saber pelo que a atual geração de acreanos lutaria se a revolução ocorresse em 2016.
Melhores condições e educação para a população da zona rural, o fim da desigualdade social e da corrupção no estado são algumas das causas consideradas por eles como dignas de serem defendidas.
Moradora do Projeto de Assentamento Oriente, na Estrada Transacreana, em Rio Branco, a estudante Francisca Silva, de 18 anos, quer mais educação e melhores condições para a população do interior do estado.
“Como sou da zona rural queria que melhorassem as estradas, que houvesse mais acesso. As escolas de lá estão em estado precário, quase caindo. Faltam professores, só tem até o quinto ano. Tem aluno do oitavo ano que não está estudando”, reivindica.
Já servente geral Raimundo Nonato, de 26 anos, também morador da Transacreana, quer o fim da corrupção e falsas promessas eleitorais.
“Tem muitas coisas que candidatos prometem e não cumprem, como a melhoria do acesso para os ribeirinhos. Muitos ribeirinhos têm produtos para retirar e eles [políticos] prometem que vão fazer estradas para que eles possam retirar e não tiram. Às vezes prometem saúde e não tem. Nosso Acre está se afundando. Só querem ganhar o voto e quando ganham não ligam para nós”, lamenta.
Por fim, o educador físico Gilvan Souza de Lima, de 22 anos, diz querer lutar pelo fim das desigualdades sociais no estado.
“Lutaria pelas pessoas que tentam, tentam, tentam e não conseguem encaminhar suas vidas aqui no Acre”, finaliza.
fonte g1.globo.com
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