Na manhã desta segunda-feira (1), servidores da Educação, Saúde e Segurança e demais segmentos se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para protestar contra o Projeto de Lei Complementar PLP 527/2016, do governo Temer, que prevê o congelamento de qualquer possibilidade de reajuste salarial, da progressão e promoção das carreiras, além de aumentar a idade da mulher para ter direito a aposentadoria. O PLP será votado hoje às 16h (horário Brasília) no Congresso Nacional.
De acordo com a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento, a manifestação em frente à Aleac é para pedir o apoio dos deputados estaduais e federais para que não aprovem este PLP que só prejudicará os servidores públicos.
“Com a aprovação desse PLP, os servidores serão ainda mais prejudicados e isso também refletirá no atendimento à população como um todo. Se já está ruim agora, imagina após esse congela
mento, não vai ter mais concurso, não vai ter mais contratação e como ficarão os serviços da Saúde principalmente. Pior ainda a Educação, que além dos cortes orçamentários, tem a situação das escolas que não estão em bom estado de funcionamento. Tudo isso transforma-se num caos”, disse Rosana.
Rosana ressalta ainda que é necessário encontrar outros caminhos e não cortar os direitos do trabalhador, tampouco os orçamentos dos setores da Educação, Saúde e Segurança que são os direitos básicos do cidadão brasileiro.
“Nós queremos que os governos arrecadem o dinheiro da Lava Jato que foi roubado e está depositado na conta dos grandes ladrões, esse dinheiro tem que voltar de novo para o Brasil e fazer investimentos internos e investir na qualidade dos serviços públicos”, completou.
Para a servidora pública na área de Segurança, Michele Gomes, esse é um momento de indignação e revolta para os trabalhadores públicos.
“Nós, servidores públicos, temos uma responsabilidade muito grande de colocar toda a máquina pública para funcionar. A gente está aqui dando o nosso melhor, enquanto os nossos políticos continuam a receber grandes salários, trabalham o mínimo de horas e nós temos que trabalhar 44 horas semanais e ainda ‘pagar o pato’. Com esse PLP, nos sentimos indignados em ver nossos direitos, que já são limitados e que conseguimos com tanta luta e trabalho, sendo tirados de forma brusca. Isso não é justo! Se tiver que cortar na carne, que cortem primeiramente nos políticos, que além dos diversos auxílios, recebem muito e trabalham pouco, tinha que baixar para menos da metade e não mexer com os direitos dos servidores que ralam e dão o melhor de si para atender a população”.
fonte contilnetnoticias.com
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