A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (14), durante assembleia na sede do sindicato, em Rio Branco.
A categoria exigia um reajuste de 15%, além da realização de concurso público e melhorias nas condições de trabalho. Porém, a empresa teria rejeitado o pedido do reajuste e ofereceu apenas 6,74% à categoria, valor que não foi aceito pelos servidores. Os trabalhadores, então, levantaram a possibilidade de entrarem em greve.
"Será um aumento de 9% parcelado, pago 6% a partir de agosto deste ano de forma retroativa e os outros 3% em fevereiro do ano que vem. Além da incorporação de uma gratificação de R$ 100 agora no próximo pagamento e outra de R$ 50 a partir de janeiro de 2017", explicou Edson Fonseca, presidente do Sintect-AC.
Para Fonseca o valor oferecido representa um meio termo. "Não é a proposta que almejamos, mas diante do momento econômico que a empresa vem passando e do momento político do país, entendemos que é uma das melhores", afirmou.
O presidente ressalta ainda que a empresa teria sugerido suspender alguns direitos trabalhistas da classe durante a primeira proposta oferecida, mas voltou atrás da decisão. Apesar do acordo, Fonseca acrescenta que a categoria não descarta uma greve, caso os reajustes não sejam pagos.
"Nós votamos a favor da proposta e pela manutenção do estado de greve porque se de repente a empresa resolver mexer na minuta, nos reunimos com a categoria e fazemos uma nova assembleia", concluiu.
fonte g1.globo.com
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