Será dado início também, segundo Claros, a uma investigação na empresa para verificar sob qual situação a Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) boliviana concedeu à LaMia a autorização para prestar serviços aéreos. O ministro adiantou, de acordo com o jornal local El Deber, que há indícios de descumprimento de deveres, tráfico de influências e omissão de denúncia.
"Nos chama poderosamente a atenção que exista relação entre servidores e esta companhia", disse, referindo-se à relação de parentesco existente entre um ex-diretor da DGAC e o dirigente geral da LaMia, Gustavo Vargas Gamboa. "Vamos chegar ao fundo deste assunto, saber que tipo de relação daí decorre, e vamos iniciar as ações penais e civis correspondentes. Nós, enquanto governo, estamos entrando com processo contra a empresa LaMia e algum de seus funcionários."
A investigação terá como foco sócios e diretores da companhia aérea, além de uma análise de suas contas. O ministro de Obras Públicas estipula prazo de dez dias para que o DGAC apresente os laudos que o levou a certificar a LaMia como apta a voar.
Informações preliminares apontam para suposta negligência da companhia aérea. Segundo áudio do próprio piloto, a aeronave que levava a Chapecoense apresentou falhas elétricas, por isso não conseguiu pousar. Um dos possíveis motivos do desastre seria a falta de autonomia de combustível.
fonte uol.com
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