A motocicleta que os dois estavam foi encontrada dois dias após o sumiço dentro de um igarapé no ramal, mesmo local onde foram feitas as escavações que duraram 3 horas na tarde desta segunda. A filha de Almeida, Tamires Leão, de 23 anos, sempre acreditou que os dois já estavam sem vida.
“Na quinta-feira [8 de junho], quando ele foi para dentro do Mutum às 15h, ele ligou para a sobrinha da ex-mulher dele às 16h. Ela atendeu e disse que ouviu uma respiração ofegante, de uma pessoa já quase morrendo e muita cansada do telefone. Logo depois, ouviu um barulho e algumas pessoas perguntando para quem ele estava ligando. Em seguida, desligaram o telefone”, relatou ao G1 na época.
“Dois deles confessaram o crime. Temos duas linhas de investigação que ainda estamos fechando, que é se foi um latrocínio ou execução. Mas, isso está sendo fechado com o flagrante por ocultação de cadáver e amanhã [terça,18] teremos todas as informações do crime”, disse.
Tamires informou que os corpos estavam em decomposição avançada e que a família que saber quem são os suspeitos e o que os motivou a cometer o crime. “Estou indo na delegacia pegar um documento para poder liberar os corpos”, disse.
Entenda o caso
Os autônomos Fernando de Oliveira e Jean Carlos de Almeida, de 54 e 42 anos, respectivamente, estavam desaparecidos desde o dia 8 de julho, quando saíram de casa para comprar gado em uma propriedade rural no Ramal do Mutum, zona rural de Rio Branco. Segundo familiares, eles estavam em uma motocicleta que foi encontrada dois dias depois jogada dentro de um igarapé no ramal.
No dia 12 de junho, a Polícia Civil informou que a dupla tinha passagem na polícia por furto e receptação de gado. Porém, a família alega que não teve a confirmação do fato pela polícia e nem qualquer documento que comprovasse a acusação.
Um mês após o desaparecimento dois dois, a filha de Almeida, Tamires Leão, de 23 anos, deu entrevista ao G1 e disse que sabia que o pai não estava mais vivo. Além disso, acusou a Polícia Civil de descaso com o desaparecimento da dupla. Na época, a polícia não se posicionou
fonte g1.globo.com
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