“Na Semana Santa não tomo banho, não varro casa, não me incomodo com a vida dos vizinhos, vivo da minha maneira. Nasci e me criei vendo meu pai viver a Semana Santa, como santa mesmo, não consentia ninguém jogar, fazer farra, brincar, fazer os afazeres domésticos e mantenho essa rotina até hoje. Essa roupa que estou vou ficar até o final da Sexta-feira Santa”, diz a aposentada.
Angélica exige também que seus antigos costumes católicos sejam preservados em casa. O filho José Ramos de Araújo, de 65anos, aprendeu isso desde pequeno. Então, nesse período dorme em uma cama separada da esposa e também não recebe, cobra ou paga contas.
Ramos vive com a mãe em uma casa na Rua Benjamin Constant, bairro do Colégio, em Cruzeiro do Sul e diz que foi criado na rotina de não tomar banho, não dormir junto com a mulher nos dias santos.
“A partir de quinta, eles só voltavam a dormir juntos no Sábado de Aleluia. Eu ainda mantenho essa tradição, não mantenho relação sexual com minha esposa neste período, dormimos separados. Quando você está doente, você fica dois três dias sem manter relação, então, porque que nos dias sagrados não podemos manter essa tradição?”, justifica Ramos.
fonte g1.globo.com
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