Alguns
prefeitos eleitos em outubro estão com dificuldades de conseguir
informações dos atuais chefes de Executivo derrotados nas urnas. Os
prefeitos de Feijó, Dindim (PSDB), de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD),
não querem fazer a transição com os prefeitos petistas eleitos em
outubro, Merla e Rodrigo Damasceno. Rodrigo denunciou que sofreu ameaças
de morte por telefone, quando quis iniciar a transição.
Feijó
O prefeito eleito de Feijó, Merla, conta
que já enviou ofício e emissários à prefeitura, mas Dindim não se
manifestou com relação à transição. Merla diz que em janeiro vai fazer
um levantamento completo das dívidas e patrimônio da prefeitura, que é
investigada pelo Ministério Publico por causa de superfaturamento em
obras e serviços. Dois secretários municipais e um vereador chegaram a
ser presos por causa do esquema. “Vamos fazer levantamento de tudo e o
que for apurado será encaminhado para os órgãos competentes, como o
Ministério Publico e o Tribunal de Contas”.
Merla diz ainda que os postos de saúde estão sem médicos e remédios e
que a cidade está esburacada e a prefeitura totalmente sem
equipamentos. Logo depois da derrota nas eleições, o prefeito Dindim
demitiu técnicos e médicos da Secretaria Municipal de Saúde. Um dos
médicos, André Luis de Camargo, teve de recorrer à Justiça para
continuar trabalhando.
Mas o maior problema é a inadimplência, o que impossibilita o envio
de recursos federais para o município. Merla que tornar a prefeitura
adimplente até março de 2013.
Tarauacá
O prefeito eleito de Tarauacá, Rodrigo
Damasceno, conta que recebeu ameaça de morte por telefone depois que
procurou a prefeitura para começar a transição administrativa. Ele
explica que a equipe de transição está pronta para trabalhar, mas não
teve nenhum ‘aceno’ neste sentido da prefeita Marilete Vitorino.
Rodrigo está preocupado porque queria saber mais sobre as finanças
da prefeitura, para se preparar para o início da administração. “Sabemos
que houve queda no FPM e que vamos ter problemas. O repasse caiu de R$
43 milhões em 2011 para R$ 41 milhões este ano. A transição nos ajudaria
principalmente no começo da administração”.
Damasceno, que é médico, reclama também da situação da Saúde
Municipal, carente de médicos, remédios e equipamentos. Além de atenção
especial para a Saúde, o prefeito eleito quer também investir em
moradias. Vai em busca de recursos para construir 400 casas populares.
Mas primeiro terá de tornar adimplente a prefeitura, para poder receber
recursos federais.
fonte
A
Gazeta do Acre
0 Comentários
Caros Leitores do Giro Feijó a seção de comentários e para quem quiser falar sobre as noticias aqui postadas ou quem tiver alguma reclamação , matéria e informação que queira nos passar, fica aqui este espaço aberto a toda a população.
Observação: nos do Giro feijo não nos responsabilizamos por comentarios de natureza ofensiva contra cidadãos ou politicos