A história de Mogli, o menino criado por lobos, é uma das mais conhecidas do mundo quando falamos de crianças criadas por animais. No entanto, existem várias outras do tipo
Dina Sanichar foi encontrado aos 6 anos de idade, vivendo entre lobos na floresta de Bulandshahr, na Índia, em 1867. Ele foi resgatado por um caçador que matou a família de lobos que cuidava do garoto e o levou para um orfanato. Sanichar nunca conseguiu lidar com outros humanos rasgava as roupas que eram colocadas em seu corpo e preferia comer carne crua direto no chão - nada de pratos. Sanichar, a versão vida real de Mogli, o menino-lobo, morreu em 1895 sem jamais ter aprendido a falar
O caso de Amala e Kamala talvez seja o mais conhecido e, justamente por isso, o mais controverso. Elas foram encontradas em 1920, em Midnapore, na Índia, depois de terem sido criadas por lobos durante toda a vida até aquele momento. A diferença entre elas é que, quando foram encontradas, Kamala já tinha 8 anos de idade e Amala tinha apenas 18 meses. A controvérsia a respeito do caso é que acredita-se que ele tenha sido "fabricado" para levantar dinheiro para o orfanato em que as duas crianças ficaram abrigadas. As duas crianças, na verdade, teriam sido abandonadas pela família porque tinham necessidades especiais e morreram porque não receberam cuidado adequado. Amala morreu pouco depois de chegar ao orfanato e Kamala veio a falecer em 1929
Em 1990, um garoto de 12 anos foi encontrado vivendo entre cabritos dos Andes, no Peru. Acredita-se que ele tenha passado oito anos entre os animais. Ele sobreviveu tomando leite, comendo raízes e frutas. O garoto caminhava usando quatro apoios e, por isso, suas extremidades eram calejadas como se fossem cascos. Sem saber falar uma palavra em qualquer dialeto, o garoto só se fazia entender entre as cabras. Ele foi levado por estudiosos norte-americanos, ganhou o nome de Daniel e nunca mais se soube dele
john Ssebunya é outro garoto criado por macacos. Acredita-se que ele tenha fugido de casa bem pequeno, quando tinha por volta de 3 anos de idade, depois de ter testemunhado seu pai assassinando sua mãe. Ele foi encontrado, em 1991, por uma mulher chamada Millie, integrante de uma tribo de Uganda. Quando foi visto pela primeira vez, Ssebunya estava escondido em uma árvore. Millie voltou para o vilarejo onde vivia e pediu ajuda para resgatá-lo. Ssebunya não apenas resistiu como também foi defendido por sua família adotiva de macacos. Quando foi capturado, seu corpo estava recoberto por ferimentos e seus intestinos infestados por vermes. No começo, Ssebunya não sabia falar e nem chorar. Depois, ele não apenas aprendeu a se comunicar como, também, aprendeu a cantar e tomou parte em um coral infantil chamado Pearl Of Africa ("Pérola da África"). Ssebunya foi tema de um documentário produzido pela rede BBC, exibido em 1999
Em 1946, um garoto de 10 anos de idade foi encontrado vivendo entre as gazelas no deserto da Síria e só foi capturado com auxílio de um jipe - porque o menino corria como uma... gazela! A imprensa chegou a noticiar o caso do garoto, que foi encarcerado em uma instituição psiquiátrica
Traian Caldarar, de Brasov, na Romênia, foi encontrado em 2002, aos 7 anos, vivendo há pelo menos 3 anos entre cachorros. Acredita-se que ele tenha sido vítima de violência doméstica. Sua mãe, Lina Caldarar, apanhava muito no marido e fugiu de casa, deixando a criança para trás. Quando foi encontrado, Traian tinha o tamanho de uma criança de 3 anos, não sabia falar e vivia nu dentro de uma caixa de papelão coberta com plástico. Muito debilitado, acredita-se que ele tenha sobrevivido graças a ajuda de cães abandonados que vagam pela região. Ele foi resgatado e levado para um hospital onde tinha uma cama, mas preferia dormir embaixo dela. De acordo com Mircea Florea, médica que cuidava dele, os movimentos de Traian lembravam o de um animal e ele passava todo o tempo procurando alimento para, depois de comer, poder dormir
Bello foi encontrado em 1996, com cerca de 2 anos de idade, vivendo entre chimpanzés. Acredita-se que ele tenha sido abandonado por seus pais, membros da tribo nômade nigeriana dos Fulani, quando tinha apenas 6 meses de idade. Bello vivia com uma família de chimpanzés na floresta de Falgore, no norte da Nigéria. Quando foi encontrado, Bello andava como um chimpanzé, arrastando seus braços pelo chão. No começo de sua integração, ele assustava as outras crianças porque passava o dia todo dormindo e, durante a noite, queria brincar e quebrava todas as coisas dentro de seu dormitório. Bello morreu em 2005 antes de chegar aos 10 anos de idade
Rochom P’ngieng foi encontrada em 2007, aos 29 anos de idade, depois de ter vivido 19 anos em companhia dos animais da selva cambojana. Ela foi encontrada na província de Ratanakiri e reconhecida por seu pai por causa de uma cicatriz em suas costas. O pai, um policial chamado Ksor Lu Long, diz que ela se perdeu na floresta enquanto tocava um rebanho de búfalos com sua irmã de seis anos (que também desapareceu, mas nunca foi encontrada). Em sua readaptação, notou-se que ela só sabia falar três palavras: "pai", "mãe" e "dor de barriga". Rochom preferia rastejar a caminhar em posição ereta, quando sentia fome ou sede apontava para a boca e tinha que ser vigiada o tempo todo para não fugir de volta para a floresta. Em maio de 2010, ela conseguiu escapar e nunca mais voltou
fonte /noticias.r7.com
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