A servidora pública Ângela Maria procurou a Agência Contilnet nesta quinta-feira (8) para denunciar que foi expulsa por um médico do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), depois que pediu para o profissional uma solicitação de Raio X para o seu filho, que sentia fortes dores no corpo e dificuldades para respirar.
Segundo Ângela Maria, após quase uma semana percorrendo centros e postos de saúde em busca de tratamento para o seu filho, ela resolveu levar o rapaz ao Huerb.
No hospital, de acordo com a servidora, ela e o filho foram atendidos pelo médico identificado como Jhony Marby, que sem falar nada e apenas com base nas informações da ficha médica, receitou diclofenaco e dipirona, encerrando a consulta.
Nesse momento, a servidora perguntou se o médico já havia encerrado o atendimento ao seu filho e pediu que ele emitisse pelo menos uma solicitação de exame de Raio X, mas de maneira grosseira o médico disse que sabia o que estava fazendo e mandou ela se retirar do ambulatório.
Por uma segunda vez, a mãe tentou interceder pelo filho, pedindo um exame mais detalhado; rispidamente, o médico disse que era para ela sair da sala e chamou a segurança do hospital para retirar a servidora e seu filho.
“Me senti muito humilhada e desrespeitada; o que pedi foi que o médico atendesse melhor meu filho, que solicitasse exames, já que ele estava com muitas dores nas costas e com dificuldades para respirar. Não merecíamos essa humilhação”, desabafou Ângela Maria.
Ângela Maria afirmou que só recebeu tratamento adequado depois que encontrou um médico amigo que se prontificou em atender seu filho/Foto: Agência ContilNet
A servidora disse, ainda, que procurou a gerência clínica e a direção geral do hospital, mas nenhuma providência foi adotada contra o médico.
Ângela Maria afirmou que só recebeu tratamento adequado depois que encontrou um médico amigo, que se prontificou em atender seu filho e que teria detectado que o rapaz está com um grave problema pulmonar.
Diante da gravidade do caso, ele receitou remédios adequados e expediu encaminhamentos para o tratamento do jovem no Hospital das Clínicas.
“Graças a Deus que encontrei doutor Luiz Okimura, que é um amigo e que atendeu meu filho de forma adequada; foi só assim que descobrimos a gravidade do problema. Agora, tenho certeza que meu filho vai ficar curado”, disse.
Ângela Maria afirmou também que resolveu denunciar o caso para que os gestores públicos tomem ciência do tratamento que está sendo dispensado aos pacientes dentro do Huerb.
Direção diz que tomou conhecimento do caso e afirma que servidora tem que registrar denúncia contra médico
A diretora geral do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), Eliádia Prudêncio, afirmou que conversou com a servidora sobre o episódio ocorrido na manhã de quinta-feira (8) nas dependências do Huerb.
“Encontrei com ela em um dos corredores do Huerb, ela me relatou que o médico foi hostil; infelizmente, existem profissionais que não têm comprometimento com a atividade que desempenham, está no seu caráter, na sua índole”, lamentou Prudêncio.
A diretora disse, ainda, que a servidora tem que formalizar a queixa junto à administração do hospital para que sejam adotadas medidas administrativas, inclusive a nível da secretaria.
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