Explosão de cilindro matou um, feriu quatro e provocou danos.
O Corpo de Bombeiros deverá fazer vistoria em pelo menos 67 casas, próximas à residência em que houve a explosão de um cilindro de gás acetileno na última terça-feira (13), segundo estimativa do major Argemiro Santos, diretor de atividades técnicas da corporação. O incidente, ocorrido no bairro Manoel Julião, em Rio Branco, deixou um morto e quatro feridos da mesma família.
A casa onde ocorreu a explosão já foi condenada pelos Bombeiros por não possuir mais condições de segurança, já as outras serão avaliadas e ele não descarta que outras casas ainda possam ser condenadas de forma total ou parcial.
“A gente ainda vai fazer uma avaliação mais aprofundada. Em princípio são quatro, as casas mais afetadas. Uma já está condenada que é a do sinistro e as outras três serão vistoriadas de forma mais criteriosa. As demais estamos verificando para ver quais os danos, mas na maioria são danos que podem ser recuperados”, explica.
Segundo Santos, 27 casas já foram vistoriadas, nesta quarta-feira (14), mas pelo menos mais 40 ainda deverão passar pelo procedimento.
Os moradores das casas mais afetadas foram orientados a evacuar a área, já os demais receberam autorização para continuar no local.
‘A gente não teria nem como fazer uma prospecção do cenário’
O major comenta que esse é o primeiro incidente dessa proporção registrado pelo Corpo de Bombeiros do Acre. “Alguns acidentes acontecem, mas são pontuais. Agora uma explosão dessa magnitude a gente não havia enfrentado ainda e não há nada como isso registrado em nossa literatura. A onda de choque foi muito grande”, ressalta.
O major comenta que esse é o primeiro incidente dessa proporção registrado pelo Corpo de Bombeiros do Acre. “Alguns acidentes acontecem, mas são pontuais. Agora uma explosão dessa magnitude a gente não havia enfrentado ainda e não há nada como isso registrado em nossa literatura. A onda de choque foi muito grande”, ressalta.
Na casa onde houve a explosão foram encontrados outros 22 cilindros, que segundo Argemiro Santos, estavam armazenados de maneira irregular. A maior parte continha oxigênio medicinal, três eram de acetileno, mesmo gás que estava no cilindro que explodiu e o restante possuía gases não identificados.
Santos ressalta que não seria possível mensurar a dimensão dos estragos, caso os outros cilindros também tivessem explodido. “O potencial de explosão era para algo muito maior. Se os outros cilindros tivessem explodido a gente não teria nem como fazer uma prospecção do cenário que poderia se mostrar naquele momento”, comenta.
Entenda o caso
A casa do empresário João Batista Alencar explodiu enquanto ele manipulava alguns cilindros com produtos inflamáveis. O empresário morreu na hora e quatro pessoas da mesma família sofreram ferimentos leves.
A casa do empresário João Batista Alencar explodiu enquanto ele manipulava alguns cilindros com produtos inflamáveis. O empresário morreu na hora e quatro pessoas da mesma família sofreram ferimentos leves.
A Polícia Civil do Acre abriu inquérito para investigar o armazenamento de cilindros, já que de acordo com o delegado Pedro Paulo Buzolin, responsável pela investigação, a armazenagem de material perigoso, como cilindros de oxigênio e acetileno, dentro em casa configura crime.
