Desta vez os ânimos se alteraram muito além do normal e de acordo com a coordenadora, por pouco não houve agressão física.
Informações de um boletim de ocorrência registrado por Cardocí Paiva na delegacia de polícia de Feijó dão conta de que o vereador Manoel Leitão teria lhe agredido verbalmente e apontado o dedo em seu rosto.
Consta no BO que por volta das 9h00 da manhã de segunda-feira dia 04, Manoel Leitão teria entrado na sala de Cardocí, dizendo que iria demitir uma pessoa da equipe dela para contratar outro funcionário. A coordenadora do núcleo teria dito que o vereador não podia fazer isso, pois deveria ser obedecida a classificação de um processo seletivo que foi realizado para o núcleo de educação.
Momento em que o vereador se alterou e teria dito que quem mandava no núcleo era ele e que a coordenadora era sínica. O vereador teria falado ainda que Cardocí Paiva estava desviando os recursos que vem da Secretaria de Educação, do programa PROACRE e PDDE do Campo.
Cardocí, não quis gravar entrevista, mas em OFF comentou que o vereador quer agir de má fé: demitir uma pessoa que já está trabalhando e atendendo as expectativas para colocar outra que foi a 6ª colocada do processo seletivo.
Segundo Cardocí, para que a funcionária apontada por Leitão assuma a vaga é preciso que sejam chamadas as primeiras 5 pessoas aprovadas.
conversamos com o vereador para ouvirmos sua versão. Manoel Leitão comentou que tudo aconteceu porque existe uma necessidade no quadro do EJA e ele foi pedir que Cardocí contratasse uma pedagoga para a vaga. Segundo Leitão, só há uma pessoa na frente da professora indicada por ele e esta pessoa teria feito o processo seletivo apenas por experiência porque ela não tem sequer formação superior e, portanto não deve assumir a vaga de trabalho.
A título de observação: se uma pessoa sem formação teve, no processo seletivo, nota superior à de uma pedagoga, deve ter algo errado, mas enfim… a redação deste jornal não entra no mérito da questão…
Manoel Leitão comentou ainda que sua iniciativa, de maneira nenhuma, atropela o processo. Ele garantiu que Cardocí, por outro lado, teria contratado uma funcinária de outra modalidade e colocado no EJA. Para Manoel, isso sim é furar a fila e garante que tem como provar a prática ilegal.
Leitão finalizou dizendo que a coordenadora já transformou toda a situação em uma questão política e está se fazendo de vítima.
Esta não e a primeira vez que ocorre desentendimento entre os dois. O leitor deve lembrar que mês passado aconteceu troca de farpas entre Leitão e Cardocí quando, ela garantiu que os vereadores do PT estavam tentando lotear o núcleo de educação de Feijó para se beneficiarem politicamente. O assunto repercutiu muito naquele momento.
O certo é que o assunto agora deve ser resolvido na delegacia de polícia ou por outras instâncias e é impossível prever o fechamento do episódio.
fonte www.correiodoacre.com
