Dezenas de profissionais da área da saúde (enfermeiros, técnicos de enfermagem e motoristas) estiveram na sessão desta terça-feira (12), na Assembleia Legislativa do Acre, para denunciar a precarização na saúde pública do Estado.
Eles relataram que falta equipamentos essenciais nos hospitais e que há déficit de mão de obra, mesmo com uma extensa lista de aprovados em concurso, mas que não foram convocados.
Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Acre (Coren-Acre), José Adailton Cruz, o déficit de mão de obra de cerca de 40% e falta equipamentos para atendimento adequado.
"Eles pedem para monitorar um paciente que se encontra em estado grave, mas esquecem que não temos monitor e nem profissional para acompanhar, pois estamos trabalhando em número reduzido", criticou o enfermeiro Jalles Mesquita.
Segundo o enfermeiro, apesar das constantes reclamações, o Estado não tem dado respostas. "Quando um parente nosso está morrendo não queremos saber se a culpa é do governo ou dos deputados. O que querem é uma resposta eficaz”.
A servidora da Maternidade Barbara Heliodora, Rosa Silva, contou que na unidade há falta de equipamentos, pessoal até de alimentação adequada. "Todos sabem como está a situação da maternidade, pois está em evidência”.
A concursada Poliana Maciel, que obteve a 1ª colocação para a vaga que disputou como técnica de enfermagem, pediu agilidade na convocação dos aprovados. “Sei que há necessidade de mão de obra e o mais indicado é que convoquem de imediato os aprovados em concurso”.
O líder do governo na Aleac, Daniel Zen, reconheceu algumas deficiências e enalteceu as conquistas na área da saúde. Zen garantiu que, em breve, serão convocados novos concursados. "Até sexta-feira haverá nova convocação”, concluiu
fonte Portal Contilnet