Universidade ameaça barrar acadêmicos de medicina na cidade de Cobija

A crise da alta do dólar e desvalorização do Real no Brasil nos últimos meses, não está sendo o único problemas para os acadêmicos de medicina brasileiros na cidade de Cobija, capital de Pando, lado boliviano, onde tem cerca de 500 alunos de vários locais do Brasil.
Nesta quarta-feira, dia 14, o acadêmicos foram surpreendidos por um cartaz ne entrada da Unitepc, avisando que a partir da próxima segunda-feira, dia 19, os que que tiverem alguma pendencia financeira, será impedido de entrar na sala de aula. Sendo que parte dos alunos já pagaram e estão sendo obrigados a pagar mais um mês antecipado.
Dentro deste contexto, vem a denuncia de que os professores estariam com seus salários atrasados. Fato que acarretará na paralização por parte dos mestres e doutores na faculdade, além da falta constante de energia e material básico, como copos descartáveis, papel higiênico, água, banheiro limpo e ar-condicionado nas salas.
Segundo os acadêmicos que pediram sigilo por medo de represálias por parte da Universidade Privada Cosmos – Unitepc, o simples atraso de uma mensalidade é motivo para a prática de constrangimentos contra eles, mas que aceitam os fatos por querer concluir o sonho de ser médico.
Tal episódio não é a primeira vez. Em 2013 aconteceu o mesmo caso e foi denunciado pelos acadêmicos. Apesar de ninguém ser punido pelo ato, a tranquilidade perdurou por esses dois anos e os alunos com melhores notas, são brasileiros, além de serem maioria.
Caso venha ocorrer novas humilhações e cobranças indevidas, os acadêmicos ameaçam não pagar as mensalidades e realizar um protesto em frente ao prédio pedindo respeito por parte da Unitepc.
Em 2013, membros da reitoria procurou a redação do jornal oaltoacre.com, exigindo que fosse entregue nomes dos alunos que fizeram a denuncia. Fato esse negado pela diretoria desse informativo garantindo o direito constitucional de sigilo 
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Alexandre Lima
fonte  www.jornalatribuna.com