Com a suspensão, os árbitros se manifestarão na quinta-feira se farão uma nova audiência na próxima semana. Se manifestarem de que não têm competência para o julgamento – o que é a principal argumentação do Vitória –, o caso será encerrado. Se o CAS levar adiante a discussão, os advogados de Inter, Vitória e CBF voltarão a ser escutados – mesmo que seja por videoconferência.
INTER FALA EM "DEVER CUMPRIDO"
Na saída da sede da entidade internacional, o vice jurídico do Inter, Gustavo Juchem, evitou discorrer sobre o assunto em questão. Falou em “dever cumprido” pelo fato de o Tribunal ter escutado o caso, mas não mostrou certeza se haverá nova audiência.
Houve uma interrupção. Dentro de dois dias deveremos ser comunicados se haverá nova audiência. O caso está em andamento e não podemos comentar. Estamos tranquilos, o trabalho foi e está sendo bem feito, com argumentos bem colocados. Temos confiança por estarmos buscando o que é certo – afirmou Gustavo Juchem.
VITÓRIA COMEMORA SUSPENSÃO
Já o diretor jurídico do Vitória, Augusto Vasconcelos, revelou que os árbitros nem mesmo debateram o mérito do caso. Com isso, advogado comemorou a decisão inicial pela suspensão do julgamento – uma solicitação do próprio clube baiano.
- Fizemos uma argumentação preliminar pedindo para que os árbitros analisassem a competência para julgar o caso. Consideremos que o Tribunal não é competente pata julgar a matéria. Não caberia ao TAS realizar uma alteração nessa decisão do procurador. Os árbitros suspenderam a audiência para analisar a preliminar. Foi uma vitória do Vitória e da CBF porque o mérito sequer foi analisado – disse Vasconcelos, por meio das redes sociais do clube.
ENTENDA O CASO VICTOR RAMOSEm 1º de dezembro, o Inter apresentou no STJD um documento com 42 páginas pedindo para fazer parte no processo que investigou supostas irregularidades na inscrição do zagueiro Victor Ramos, iniciado pelo Bahia. Na luta contra o rebaixamento, o clube gaúcho pedia que o tribunal reabrisse o caso para punir o clube baiano com a perda de pontos nas partidas em que o zagueiro atuou no Campeonato Brasileiro.
A principal linha sustentada pelo clube gaúcho diz respeito ao não cumprimento das normas do Transfer Matching System (TMS), que regulamenta as transferências internacionais no futebol. O jogador, que pertence ao Monterrey, do México, estava emprestado ao Palmeiras até se transferir ao Vitória, em fevereiro do ano passado. Na visão dos advogados do Inter, essa negociação ocorreu de maneira irregular.
Em 8 de dezembro, o auditor Glauber Guadelupe, vice-procurador-geral do STJD, arquivou o pedido do Inter. No dia seguinte, a CBF enviou um ofício ao STJD alegando que os documentos usados pelo clube no processo – a troca de e-mails entre o diretor da CBF e o Vitória – foram adulterados. A entidade pediu a impugnação dos documentos pelo tribunal.
E, insatisfeito com a decisão do tribunal, entrou novamente, no dia 12 de dezembro, com um pedido de reexame do caso Victor Ramos no STJD. Uma semana depois, o procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, optou por manter o caso arquivado.
Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), comunicou de que a os laudos da perícia comprovaram a alteração nos documentos utilizados. Por sua vez, o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, voltou a garantir a autenticidade dos e-mails utilizados.
Sem obter sucesso no STJD, o Inter levou o caso à Suíça. Em janeiro desse ano, o clube ingressou com uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), com sede em Lausanne, para tentar reabrir o processo. Resta agora saber se a entidade internacional levará o caso adiante.
E, insatisfeito com a decisão do tribunal, entrou novamente, no dia 12 de dezembro, com um pedido de reexame do caso Victor Ramos no STJD. Uma semana depois, o procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, optou por manter o caso arquivado.
Na última semana, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), comunicou de que a os laudos da perícia comprovaram a alteração nos documentos utilizados. Por sua vez, o presidente do Inter, Marcelo Medeiros, voltou a garantir a autenticidade dos e-mails utilizados.
Sem obter sucesso no STJD, o Inter levou o caso à Suíça. Em janeiro desse ano, o clube ingressou com uma ação no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), com sede em Lausanne, para tentar reabrir o processo. Resta agora saber se a entidade internacional levará o caso adiante.
fonte globoesporte.globo.com
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