O diretor de Vigilância em Saúde do Acre, Moisés Viana, destacou que os casos foram confirmados preliminarmente pelo Laboratório Central (Lacen), mas foram encaminhados para a Fiocruz para serem analisados, conforme o protocolo do Ministério da Saúde. Os resultados devem ser divulgados pelo Ministério até a próxima semana.
Os dois casos confirmados fazem parte de 16 casos suspeitos no Acre. Os outros 14 foram descartados pelo Lacen - alguns deram positivo para dengue e zika - mas ainda assim foram encaminhados a Fiocruz. A adolescente não enfrenta mais risco de morte pois passou da fase crítica da doença e não precisou ser internada.
“Todos os casos notificados foram tratados como casos confirmados, que é a determinação do Ministério da Saúde. Nesses locais, foi feito o bloqueio vacinal, uma das condutas mais importantes, e a orientação de como proceder o no tratamento dessas pessoas”, explicou Viana.
O bebê de 9 meses, segundo o diretor, nem mesmo chegou a entrar na cobertura vacinal básica já que a imunização é indicada para crianças de um ano a menores de 5 anos. O menino está isolado no Hospital da Criança e apresentou problemas respiratórios.
“A nossa equipe esteve em Capixaba e fez os procedimentos necessários. Precisamos que a Fiocruz, dentro dos protocolos exigidos, libere o resultado desses exames e a gente tenha um fechamento definitivo desses casos como positivos”, destaca o diretor.
Campanha de vacinação
O secretário de Saúde, Rui Arruda, destaca que a confirmação dos casos aumenta o alerta dos órgãos de saúde. Ele lembra que o Acre demorou, comparado a outros estados do Norte, para ter um caso confirmado mesmo que de forma preliminar.
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomelite e o Sarampo segue até o dia 31 de agosto. No Acre, a meta é vacinar 95% de 63.573 crianças de 1 ano a menores de cinco anos.
Ao todo, o trabalho de imunização mobiliza 185 postos de saúde fixos e móveis, 713 servidores e 110 transportes – carros, barcos e motos - que devem ser utilizados também no “Dia D” marcado para o dia 18 de agosto em todo o Brasil.
“O que precisamos agora é que a população tenha consciência da importância da vacinação. O que dependia da estrutura da Saúde foi feito. Nós antecipamos o início da campanha de vacinação, as equipes técnicas foram aos municípios para treinar os servidores para que soubessem proceder diante da possibilidade de casos", ressaltou.
O diretor de Vigilância em Saúde do Acre, Moisés Viana, falou também sobre a resistência dos pais em levar os filhos para serem vacinados. Ele lembrou o sarampo não era registrado no Acre há 18 anos e que essa nova geração de pais não viveu o surto da doença, por isso acredita que as pessoas acabaram se acomodando.
“Não tem outro meio de evitar a doença que não seja a vacina. O sarampo mata e é preciso deixar isso claro. Estamos com uma cobertura vacinal de 75% no nosso estado e não atingimos a meta no último ano. Agora, com a volta da doença precisamos incentivar, intensificar os nossos esforços para toda a sociedade para que a gente consiga atingir essa meta”, finaliza.
fonte g1.globo.com
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