Faltando cinco dias para
as eleições municipais, 38 candidatos concorrem sub judice no Acre. Com a
situação indefinida, os políticos podem até ganhar a eleição e não
serem diplomados.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 33
candidatos de Rio Branco aguardam uma posição definitiva da Justiça
Eleitoral, entre eles Antônia Lúcia (PSC), o candidato à vice, pastor
Hélio Gomes (PSC), e os seis aspirantes a vereador do PRTB impugnados
por suposta falsificação na ata da convenção do partido.
Outros
25 interessados em uma das vagas para a Câmara tiveram o registro
deferido, mas o Ministério Público Eleitoral decidiu recorrer, pedindo a
cassação do registro de todos.
Em Rodrigues Alves, o prefeiturável
Francisco Vagner de Santana Amorin (PP) continua concorrendo, mas também
aguarda uma decisão final da Justiça Eleitoral.
Ma mesma
situação estão os candidatos a vereador Beres de Souza (PPS) e Bejamin
Castro da Silva (PRP) de Epitaciolândia que recorreram da negativa de
registro.
Em Feijó, Francimar Fernandes (PT), que teve a
candidatura indeferida, preferiu ceder a vez ao filho, Merla, que já
colocou na rua o material de campanha. O TRE recebeu o pedido de
substituição de nome na chapa majoritária e deverá analisar o pedido.
Para
os eleitores, a indefinição pode resultar em votos que deixarão de ser
computados no momento na abertura das urnas. Para os candidatos, a falta
de uma decisão antecipada pode prejudicar os pedidos de doações, além
da perda de votos apenas pela propaganda negativa do indeferimento.
Caso
um candidato sub judice tenha a maioria dos votos, ele pode deixar de
ser empossado. Com isso, o segundo colocado poderá assumir até uma
decisão final. O TSE promete julgar todos os casos antes da diplomação.
(Freud Antunes)
fonte atribuna
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