São aldeias indígenas, seringais e comunidades ribeirinhas onde o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) instalou seções eleitorais a fim de levar às populações mais isoladas o direito ao voto no dias das eleições.
Para o pleito deste ano, cerca de R$ 3 milhões foram investidos somente com a contratação dos helicópteros, cujo montante foi repassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Fazer eleição na Amazônia custa caro, mas é o preço que pagamos para termos o exercício da democracia”, enfatizou o presidente do TRE-AC, desembargador Pedro Ranzi.
Esta não é primeira vez que o piloto da FAB, major Denys, atua nas eleições do Acre. Ele conta que desde 2002 é escalado para essa missão no Estado, e que a logística é sempre planejada com bastante antecedência para que todos os locais sejam atendidos a tempo, já que são 40 comunidades para dois helicópteros. Uma das aeronaves possui base em Rio Branco e outra em Cruzeiro do Sul.
“O transporte de pessoas e materiais tem sido feito desde a última terça-feira. Somente no primeiro dia de missão atendemos oito localidades, e até sexta-feira já teremos atendido a todos”, destacou o major, que considera importante as missões na Amazônia.
De acordo com a logística da FAB, após o término das eleições os helicópteros voltam aos 40 locais para buscar os mesários, policiais e urnas. A previsão é que até o dia 11 a missão seja cumprida.
fonte alto acre |
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