As
adolescentes exploradas pela quadrilha de aliciadores, presa no dia 17
de outubro começam a receber atendimentos psicológicos para que elas
voltem a estudar e não percam a auto-estima. Nove adolescentes entre 14 e
17 anos estão foram encaminhadas para centros de proteção à criança e
adolescente vítimas de .
Assim que ouviram as adolescentes
exploradas pela quadrilha presa na operação delivey, a polícia civil
enviou ofícios aos conselhos tutelares para que as garotas recebessem
atendimento psicológico. O conselho tutelar fará o acompanhamento e está
exigindo os relatórios sobre os atendimentos que se estendem para a
família da garota.
Segundo o conselheiro Valdemir dos Santos,
quando as adolescentes foram ouvidas pelo Ministério Público e a
polícia, a maioria não queria fazer a denúncia. Esse fato levou os
conselheiros a pedirem à Justiça que ofereça segurança para as meninas.
Quando estiverem se sentindo seguras elas revelarão detalhes do esquema e
provavelmente outros envolvidos no esquema de prostituição. “Elas sabem
que os clientes têm auto poder aquisitivo ficam com medo de uma reação
violenta dessas pessoas”, explicou.
As garotas sentiram-se
constrangidas durante as investigações e decidiram silenciar-se. Algumas
só falaram a polícia porque os agentes mostravam as imagens captadas
durante a operação, quando se viam, falavam só daquele momento. Se as
psicólogas vencerem o medo das meninas elas podem contar detalhes do
serviço oferecido, e outras pessoas envolvidas no comércio de
prostituição.
Segundo os conselheiros muitas menores não entendiam
o grau de exploração. Os pais informaram que também não sabiam que a
filha estava se prostituindo, geralmente elas falavam que ia para casa
de amigos ou festas para justificar as horas fora de casa. O tempo de
acompanhamento das menores vai depender da situação psicológica de cada
uma.
fonte gazerta net
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