Chapa majoritária renova Feijó teve que se explicar pra justiça





Por ser o proprietário do carro que foi preso transportando(passageiros) eleitores de Rio Branco para Feijó dia 07 de outubro pelo Ministério Público, nessa segunda-feira,12/2012, o empresário e ex-candidato a vice-prefeito na chapa Renova Feijó Abner Tavares foi ao banco dos réus para ouvir testemunhas de acusações, defesa e também para ser ouvido.
O primeiro a ser ouvido como testemunha de acusação no processo foi o Promotor de Justiça de Feijó Dr. Bernardo Fiterman, que perguntado pela promotora designada para apurar o caso Doutora Nicole Gonzalez, ele respondeu que, nem o candidato a prefeito Kiefer  e nem o seu vice Abner estavam perto do carro quando esse foi preso. Que não foram encontrados nem um santinho, e que, não chegou a perguntar se os passageiros iriam votar ou se alguém teria os transportados com a finalidade de se beneficiar com os votos.
O segundo depoente de acusação foi o sargento Rossini da polícia militar, que afirmou que o carro apreendido transportava entorno de 20 pessoas, todos eleitores e que antes das eleições o carro em processo servia para fazer entregas de materiais da empresa do senhor Abner.
A testemunha de defesa Cleane de Sousa e Sousa, se contradisse por várias vezes diante das perguntas da promotora e do juiz. Principalmente com os depoimentos das pessoas que foram flagradas e interrogadas na delegacia no dia da prisão do carro.
Cleane afirmou categoricamente que o carro tinha ido a Rio Branco em uma viagem particular dela e de seu namorado Wendel e, o objetivo principal era comprar uma caixa d'água.
Depois, apresentou uma Nota Fiscal com a data de 07/11,quando a compra foi feita dia 06 do 10. Também não soube informar as cores da faixada da loja, o nome da loja e as características  de quem atendeu.
O ex- candidato a prefeito Kiefer Roberto em seu rápido depoimento, ao ser perguntado pelo juiz, afirmou que de nada sabia sobre a viagem do carro para Rio Branco e que não tinha sido informado. Depois,assegurou que o carro estava alugado para o partido com contrato assinado até a ante-vespa das eleições, e que o motorista do caminhão não tinha nem um compromisso com ele.
O último a depor foi o empresário Abner tavares que afirmou que, pela amizade e consideração que tem com o motorista Wendel, lhe cedeu o carro para ele viajar para Rio Branco para tratar assuntos particular e inteiramente de sua responsabilidade. Abner disse que Wendel não lhe comunicou e não pediu para transportar os passageiros.
Nos próximos, dias a justiça irá bater o martelo sobre a condenação ou absorvição dos sitados no processo de crimes eleitorais Kiefer Roberto e Abner tavares.

Dr. Bernardo, promotor de justiça e testemunha de acusação foi o primeiro a ser ouvido
Rossini,testemunha de acusação fica frente a frente com Abner na hora de ser ouvido
Cleane Sousa prestou um depoimento cheios de contradições que podem até complicar
Tranquilo o ex-candidato a prefeito Kiefer Roberto presta seus depoimentos
Abner tavares assegurou diante da lei que a viagem era particular do motorista e que ainda lhe ajudou com o combustível
A escrituraria Angra, Juiz Gustavo Sirena e promotora de Justiça de Tarauacá designada para o caso doutora Nicole Gonzalez em uma audiência que transcorreu tranquila 
fonte    radiofmfeijo.com

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