Estudante é preso por fraudar sistema financeiro da Uninorte


O estudante de arquitetura, Jhonatan Ramos Soares, 19, encontrou um jeito diferente de pagar as mensalidades, em uma universidade particular. Bolsista, ele teria se infiltrado no departamento financeiro da instituição de ensino, onde com uma “capacidade” rara gravou, na memória, a senha máster do setor financeiro da União Educacional do Norte (Uninorte).

De posse do acesso sigiloso, ele teria invadido o sistema e quitou sua dívida com a universidade “abocanhando” a quantia de R$ 2,5 mil. Não satisfeito, o rapaz resolveu aperfeiçoar o golpe.

Segundo a polícia, Jhonatan Ramos, passou a escolher estudantes que tinham pendências financeiras com a Uninorte e quitou uma dívida de R$ 700, mas não combinou com o devedor e quando o procurou para dizer que havia zerado a fatura, em favor do aluno, para pedir reembolso, descobriu que tinha quitado a conta de um desertor.

Mesmo assim não desistiu. Tentou outra vez e escolheu justamente um acadêmico de direito que tinha uma dívida acumulada de pouco mais de R$ 4, 9 mil, porém negociou-a para R$ 4,5 mil e teria combinado que o pagamento fosse feito para ele.

Certo que tinha feito um negócio lucrativo, deu baixa na dívida do estudante e marcou para receber o dinheiro na universidade, ousado, emitiu um recibo e ainda assinou.

Desconfiado da forma de negociar, proposta por Jhonatan Ramos, o estudante de direito resolveu tirar a história a limpo com a direção da Uninorte.

O futuro casuísta procurou saber as razões de a universidade ter feito à suposta reforma no processo de negociação de dívidas. Foi quando os dirigentes da instituição de ensino descobriram a fraude.

Diante do fato estranho a direção autorizou que o pagamento fosse efetuado, mas antes, pediu que o denunciante comunicasse a polícia. O caso foi informado ao delegado Roberth Alencar, da Delegacia Itinerante, que de posse das informações flagrou Jhonatan Ramos no momento em que recebia 4,5 mil do acadêmico de direito. Preso em flagrante, Jhonatan Ramos, foi levado para sede da Decco, onde a autoridade policial elaborou o procedimento. O aprendiz de arquitetura acabou indiciado por falsidade ideológica e estelionato.   
fonte   www.guiademidia.com

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