Salários
atrasados, prefeituras saqueadas, documentos essenciais apagados dos
arquivos e até, prédio interditado por conta de fezes espalhadas pelo
chão. Foi assim que alguns prefeitos do interior do Estado encontraram a
administração das respectivas prefeituras, no dia 1° de janeiro.

De
acordo com o prefeito Carlinhos da Saúde (PSDB), a prefeitura foi
saqueada: 40 gigabytes de arquivos contendo informações essências para
administração foram deletados.
Além
da falta de informações, o prefeito de Porto Acre deparou-se, ainda,
com uma dívida herdada da gestão petista, que supera a casa dos seis
milhões de reais, junto à Previdência, e 252 mil reais junto à Companhia
de Eletricidade.
“Só
sabemos das dívidas;ainda não sabemos se há recursos em caixa porque,
infelizmente, ainda não tivemos acesso às contas da prefeitura”, afirma.
Williandro
Derze, assessor de imprensa da prefeitura de Brasileia, diz que o
prefeito pediu para sua equipe um levantamento completo da situação,
haja visto que não houve transição.
“Não
temos qualquer tipo de informação consolidada: os relatórios ainda
estão sendo feitos, pois as informações foram apagadas, mas sabemos que
as coisas não estão bem”, diz.
De
acordo com informações repassadas pela assessoria de comunicação de
Brasileia, há unidades de saúde do interior que se encontram em completo
abandono, além do estado de deterioração do maquinário da prefeitura.
Em
Xapuri, a situação herdada pelo prefeito do PSDB, Marcinho Miranda,
também não é das melhores. Nas palavras do chefe de gabinete Joscíres
Oliveira Ângelo, a nova gestão da princesinha do Acre está sentada sobre
uma bomba-relógio.
“95%
da frota está quebrada, nem de longe a saúde financeira e
administrativa vai bem, como foi propagada pelo prefeito petista”, diz.
A
bomba-relógio a que Joscíres Oliveira Ângelo se refere pode ter relação
com o fato de Xapuri se encontrar economicamente inviável.
De
acordo com informações repassadas pela gestão de Marcinho Miranda, o
município possui, atualmente,seis inadimplências, o que o impede de
receber repasse federal e emendas parlamentares.
“Para
a gente mesmo, só vai cair o Fundo de Participação do Município.
Tínhamos dois contratos, que deveriam ser assinados com a Caixa
Econômica Federal, e já os perdemos por conta da inadimplência”, diz.
Rodrigo Damasceno (PT), em Tarauacá, herdou dívidas da prefeita do PSD, Marilete Vitorino, sua antecessora.
fonte
Agência ContilNet
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