
Um grupo de agentes se deslocou para conferir e um deles descarregou arma não letal contra a cela. Nove presos sofreram ferimentos leves e foram hospitalizados.
Foi aberto procedimento administrativo, a ocorrência registrada em delegacia, os presos foram levados para o Pronto Socorro e depois para o Instituto Médico Legal.
Neste momento (21h55), o agente está passando por avaliação psiquiátrica.
As informações foram confirmadas pela secretária estadual de Comunicação, Andrea Zílio.
- Não temos nenhum apoio psicológico. Só quando a gente surta mesmo. Algumas agentes são ameaçadas quando revistam e ficam muito abaladas. Existem agentes sofrendo de depressão, mas ninguém liga, não se toca. O povo pensa que ficar ali dentro, falando o tempo todo pro preso, naquele clima infernal, não abala ninguém.
Eu mesma, vou trabalhar chorando, prometendo a mim mesma que vou estudar mais para mudar minha vida. Alguns não, até gostam da adrenalina, sabem dosar os momentos - disse uma agente. (Altino Machado)
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em alusão ao episódio ocorrido na tarde da última sexta-feira, 1, a direção do Instituto deAdministração Penitenciária do Acre (Iapen) esclarece:
- O fato teve início durante a manifestação dos encarcerados na Unidade de Recolhimento Provisório, em Rio Branco, por volta das 17 horas.
- Acionados para se dirigir até a área, dois agentes penitenciários foram ao local equipados com armas não letais.
- Um desses agentes disparou tiros contra os presos naquela unidade, atingindo, infelizmente, nove deles.
- A direção da unidade tomou as medidas necessárias, enviando os detentos atingidos ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), para atendimento médico. Em seguida, para o Instituto Médico-Legal, onde foram submetidos a exame de corpo de delito.
- Os nove reeducandos tiveram hematomas. Após os exames, foram encaminhados à delegacia de polícia, na Regional do Tucumã, para o registro do devido boletim de ocorrência.
- O agente acusado de haver efetuado os disparos foi imediatamente afastado do serviço, até que o caso seja apurado. Processo administrativo disciplinar já foi instaurado nesse sentido.
- Por fim, a direção do Iapen repudia e lamenta o ocorrido, reforçando que não pactua com quaisquer atos de violência contra os reeducandos.
Dirceu Augusto Silva
Diretor-presidente do Iapen
fonte www.guiademidia.com
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