Por economia, algumas prefeituras do Norte e Nordeste do País pensam em trocar os médicos locais por aqueles enviados pelo programa Mais Médicos, do governo federal, cuja intenção é levar profissionais – brasileiros e estrangeiros – para atendimento no interior e periferias do Brasil. De acordo com reportagem desta sexta-feira do jornal Folha de S.Paulo, 11 cidades, de quatro Estados, pretendem fazer a troca, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Médicos é custeada pela União.
Outra característica do programa federal que agrada é a fixação do novo médico no município por pelo menos três anos – muitos prefeitos reclamam da alta rotatividade dos médicos. Segundo a Folha, Coari, Lábrea e Anamã, no Amazonas; Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara, na Bahia; Barbalha, Cascavel, Canindé, no Ceará; e Camaragibe, em Pernambuco, já levantaram a hipótese de realizar a troca de médicos.