Palavra obscena durante uma prova de Língua Portuguesa aplicada para alunos do Ensino Fundamental no Acre foi motivo de polêmica entre os pais dos estudantes. A palavra saiu de uma tirinha da Turma Mônica na Escola Luiza Batista de Souza.
A denúncia foi feita pela economista Efigênia Ferreira, de 36 anos, mãe do aluno Pedro Vinícius, 9 anos, que diz ter ficado espantada quando teve acesso a prova do filho na última sexta-feira (25).
“Durante reunião escolar eu conversei com a professora e ela informou que não havia maldade na expressão para as crianças, que a maldade era vista somente pelos adultos”, disse Efigênia.
A palavra em questão é usada no linguajar popular durante expressão utilizada em termo pejorativo do órgão masculino.
Segundo Efigênia, a professora informou que o exame foi avaliado e aprovado pela coordenção da escola. Ela diz que o filho chegou a dizer que, durante a avaliação, as crianças falaram para a professora que havia imoralidade na prova.
“Eu e outros pais ficamos constrangidos com a situação. Quando cheguei em casa analisei a prova novamente para entender se encontraria algo positivo naquela questão, mas não consegui ter a mesma visão da professora”, ressaltou.
Professora diz que erro pode ter ocorrido durante revisão A professora responsável pela prova, Francisca Ermina, diz trabalhar há 25 anos na profissão e nunca ter ocorrido situação similar. Segundo ela, o erro deve ter ocorrido durante a revisão da prova que é feita na coordenação da escola.
“Eu revisei a prova, mas como os personagens de tirinhas falam errado, eu não liguei. No rascunho era outra expressão, a funcionária que elabora a prova puxou a tirinha da internet e deve não ter percebido que ela estava com a expressão errada”, contou.
A coordenação da escola foi convidada a prestar esclarecimento na Secretaria Estadual de Educação já nesta terça-feira (29).