adolescente, vítima da agressão, não pensa em voltar para a escola.

garota agredida Feijó Acre  (Foto:  Arquivo pessoal)
O irmão da vítima conta que no último dia 11, as duas adolescentes foram filmadas durante uma briga provocada, segundo ele, pela outra adolescente. " Ela ficava ameaçando a minha irmã e jogando piadinha. Como a minha irmã não revida essas ofensas, ela deve ter se doído", disse.
Durante a briga, ele conta que a irmã foi abordada por cinco garotas que a estavam esperando na saída da escola. Após o ocorrido, a irmã dele ficou uma semana suspensa das aulas devido a briga. " Após esse ocorrido registramos a queixa e, como a justiça não é tão rápido como a gente imagina, a intimação para a agressora teria chegado na quinta-feira (21) e ela não gostou e resolveu agredir minha irmã".
De acordo com ele, a menina de 16 anos recebeu vários golpes. Um deles no abdômen, outro no braço e um no pescoço, quando tentou fugir. A vítima conseguiu escapar dos golpes esquivando-se da faca que a agressora possuía. O corte no pescoço foi profundo e precisou ser drenado. O irmão da vítima conta que na quinta a noite ela ainda chegou a passar muito mal, mas que hoje ela está bem.
Porém, a adolescente, vítima da agressão, não pensa em voltar para a escola. "Vamos entrar com uma ação judicial no Ministério Público contra a outra garota. Isso foi uma tentativa de homicídio contra a minha irmã, que não quer voltar de forma alguma para aquele colégio",  ressalta.
Ele diz que a escola ainda não se posicionou sobre o caso, mas que a família está determinada a fazer o que for possível para que haja uma punição. " A gente não vai desistir, vai fazer o possível, se não for no Mistério Público, será em um órgão de maior instância. Porque isso foi uma coisa que foi acarretando a outra e as providências precisam ser tomadas".
A diretora de gestão da secretaria de educação e esporte, Rita Paro, disse que o Estado vai tomar as providências e que uma equipe irá a Feijó para se reunir com a direção da escola e núcleo de educação para que medidas possam ser discutidas em relação ao caso.
Toda a direção da escola é orientada para o trabalho de acompanhamento e também, no caso dela de agressão, buscar a família e a Polícia Militar que são nosso parceiros. Incluímos também o Conselho Tutetar, o Ministério Público para fazermos este trabalho", destacou. 
 fonte  g1