O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
O Acre tem sete municípios enquadrados entre os 500 de menor nível de desenvolvimento, sendo que Santa Rosa é o último entre os 5512 avaliados em todo o país. Nenhum dos municípios acreanos está entre os 500 maiores no critério da pesquisa, ficando Rio Branco, a cidade mais bem colocada, no lugar de número 940 entre os 5.565 municípios brasileiros. Santa Rosa, o de pior avaliação. na posição 5512, um pouco pior que Porto Walter, na posição 5450. Os municípios de Acrelândia e Tarauacá não foram avaliados por falta de dados.
Rio Branco fica em 19º lugar entre as capitais, abaixo de Aracaju, mas acima de fortaleza e Porto Velho. A capital acreana é o único município no estado a superar a média do IFPM no Brasil, que é de 0,7320, Rio Branco atinge 0,7449. Quanto mais perto de 1,0, melhor é a situação do município. O maior problema em Santa Rosa é o atendimento à saúde, com índice de 0,1929, sendo que esse mesmo índice alcança 0,7378 em Rio Branco. De uma forma geral, os municípios acreanos também enfrentam problemas na geração de emprego e renda, especialmente no interior. Enquanto a capital tem 0, 7900 nesse indicador, na segunda cidade mais Bem avaliada, Bujari o número cai para 0, 5866. Esses dados justificam a opção do governo do Estado de criar alternativas de geração de empregos no interior com a criação das cadeias produtivas.
Na região Norte, apenas três municípios superam o que é considerado alto desempenho, incluindo as capitais Palmas (TO) e Manaus. O município que lidera o ranking é Louveira, em São Paulo que alcança a pontuação de 0,9161.
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